Mutirão dá assistência médica a presos no Maranhão

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Cerca de 150 presos, provisórios e definitivos, da Penitenciária de Pedrinhas receberam atendimento médico no mutirão da saúde iniciado na manha desta sexta-feira (9/04). A ação dá continuidade às atividades do Programa Começar de Novo, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em parceria da Secretaria Estadual de Saúde.

Os presos provisórios e internos dos sistemas fechado, semiaberto e aberto recebem atendimento nas áreas de clínica geral, urologia, odontologia, psicologia e assistência social. Uma unidade móvel de atendimento odontológico permanece no presídio até a próxima semana.

Um dos assistidos, João Isaias do Nascimento, de 66 anos, está cumprindo pena de cinco anos por crime de tráfico e aproveitou para fazer várias consultas. Ele considera positiva a iniciativa de oferecer atendimento médico aos internos, pois muitos têm problemas de saúde e poucas condições financeiras. “É importante dar alguma atenção para quem está aqui dentro. Esse tipo de mutirão nunca tinha acontecido e agora temos a chance de cuidar da nossa saúde”, opinou.

Parcerias – Dentro da política de trabalho de criar oportunidades de trabalho, capacitação e benefícios na área da cidadania aos internos do sistema penitenciário, o Programa Começar de Novo mantém parcerias com órgãos públicos e da iniciativa privada, como Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), “Viva Cidadão”, Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Forças Armadas, Sindicato da Construção Civil, dentre outros que prestam assistência e oferecem vagas oportunidades aos contemplados pelo programa.

O presidente do Grupo de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do Sistema Carcerário do TJMA, desembargador José Ribamar Fróz Sobrinho, e autoridades do sistema prisional e da secretaria estadual de saúde estiveram no local acompanhando o atendimento e conversando com os presos. “Com esse atendimento, o preso é visto como pessoa, não apenas como mais um condenado cumprindo pena”, ressaltou o desembargador.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJMA