Mutirão carcerário do MS analisará processos de presos provisórios da Justiça Federal

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O mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que começou nesta quinta-feira (13/08) no Mato Grosso do Sul (MS) também vai analisar os processos de presos provisórios da primeira instância da Justiça Federal. A decisão foi tomada nesta quinta-feira durante reunião entre o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Erivaldo Ribeiro, e juízes federais do Estado, em Campo Grande (MS). O projeto contou com a adesão de todos os juízes que participaram da reunião. “É a primeira vez que este trabalho está sendo feito também no âmbito da Justiça Federal”, destacou Erivaldo Ribeiro.

Em Mato Grosso do Sul existem atualmente cerca de 200 processos de presos provisórios na Justiça Federal, a maioria deles relacionados à contrabando ou tráfico de drogas. O mutirão carcerário do MS vai durar cerca de três meses. Nesse período serão analisados os processos de todos os cerca de 13.000 presos condenados e provisórios que cumprem pena nos presídios do estado.

Os juízes federais do MS que participaram da reunião e aderiram o projeto são: Odilon de Oliveira, da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande; Dalton Kita Conrado, da 5a Vara Federal Criminal de Campo Grande; Massimo Palazzolo, da 1ª Vara Federal de Dourados; Katia Firmino, da 2a Vara Federal de Dourados; Lisa Taubemblatt, da 1ª Vara Federal de Ponta Porã; Joaquim Eurípedes , da 1a Vara Federal de Naviraí; Eliana Borges Marcelo, da 1a Vara a Federal de Corumbá; Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 2a Vara Federal de Campo Grande e José Luiz Paludetto, juiz federal de São José do Rio Preto (SP), que na reunião representou a Justiça Federal de Coxim (MS).

MB/SR

Agência CNJ de Notícias