Com o objetivo de preservar a memória e as narrativas do poder judiciário piauiense e relembrar os caminhos que consolidaram o Judiciário no estado, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) está cadastrando bens materiais e imateriais para compor o primeiro museu sobre a história da Justiça no Piauí. “A participação da sociedade em geral contribuirá para o resgate histórico de momentos marcantes que consolidam o trabalho da justiça piauiense para a sociedade”, explica o desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, presidente do Programa de Gestão Documental e Memória do tribunal.
Para poder acessar os materiais, o TJPI lançou uma chamada pública, onde as pessoas que tenham, posse dos objetos possam formalizar sua doação ao Núcleo de Memória Judicial. “Essa chamada pública é um convite à toda sociedade para participar desse projeto, que já se tornou realístico e que necessita da participação da família piauiense para doação de peças históricas, documentos e outros acervos para compor um novo espaço no Palácio da Justiça”, explica o desembargador.
Os objetos esperados são livros da área jurídica ou correlatas; livros cartorários; autos processuais; decisões jurídicas ou administrativas; editos; diários da justiça; canetas; penas; tinteiros; móveis; utensílios; artefatos; símbolos judiciários (balanças, martelo, espada, espátulas, estátuas, crucifixos etc.); vestimentas (becas, togas, lapelas etc.); fotografia; desenho; pintura; gravura; planta descritiva; anotação; datilografia; digitação; áudio-gravação; vídeo-gravação ou áudio-vídeo-gravação.
Para fazer a doação, as pessoas precisam preencher o cadastro eletrônico com nome, e-mail, telefone, endereço completo e descrição sumária do bem a ser doado/disponibilizado, informando, em poucas palavras, a importância daquele bem histórico/cultural. No prazo de cinco dias, ela será contatada via e-mail ou telefone indicado na hora do cadastramento para a entrega do bem a ser doado.
A iniciativa de reunir os principais artigos e memórias da história da Justiça do Piauí também concorrerá ao Prêmio Innovare, no ano de 2021.
Fonte: TJPI