Ministro Gilmar Mendes assina acordo com Clube dos 13 para reintegração de ex-detentos

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O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, assinará, nesta terça-feira (8/12), no Rio de Janeiro (RJ), um acordo de cooperação com o presidente do Clube dos 13, Fábio André Koff, que visa um esforço conjunto em prol da ressocialização de ex-detentos. A solenidade de assinatura do acordo ocorrerá no Centro de Convenções Riocentro, na Assembléia Geral do Clube dos Treze, que ocorrerá durante o Fórum Internacional de Futebol (Footecon), às 14h30. Antes de assinar o termo de cooperação, o ministro participará às 12h30 de um almoço oferecido pelo clube.

O acordo faz parte do programa Começar de Novo do CNJ, que estimula empresas, órgãos públicos e entidades a se engajarem na campanha oferecendo vagas de emprego e cursos de capacitação a presos e egressos do sistema carcerário, como forma de combater a criminalidade. Na cerimônia de assinatura do acordo estarão presentes os presidentes de todos os integrantes do Clube dos 13. A parceria com a entidade possibilitou que a campanha Começar de Novo fosse divulgada na última rodada do Campeonato Brasileiro. Jogadores de diversas equipes entraram em campo, no último domingo (6/12), estampando a mensagem “Trabalho para ex-detentos, mais segurança para todos”, que foi vista por milhares de pessoas que assistiam aos jogos.

O termo de cooperação assinado nesta terça-feira (8/12) vai regulamentar uma parceria entre o CNJ e o Clube dos 13, entidade que congrega os principais clubes de futebol brasileiros, para a promoção de ações educativas, de capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho de presos, ex-detentos e pessoas que cumprem penas alternativas. A ideia é proporcionar vagas de trabalho nos clubes de futebol para egressos do sistema carcerário, como forma de evitar a reincidência. As ações do Começar de Novo já abrangem convênios com entidades como Sesi, Senai e Fiesp, e permitem o treinamento, a capacitação e a profissionalização dessas pessoas, de forma que tenham alternativas para não voltarem à prática de crimes.

MB/MM
Agência CNJ de Notícias