“Embora não tenhamos a possibilidade de medir satisfatoriamente os valores, em números, da redução de gastos gerada pelo desligamento automático dos monitores, a cada mês verificamos resultados satisfatórios no consumo de energia a partir do seu desligamento, ocorrido no mês de setembro/2017, nas unidades do Tribunal de Justiça”. Esta avaliação da servidora Ana Carolina Ribeiro da Cunha Ferreira, integrante do Núcleo Socioambiental, define o sucesso do projeto que garante a interrupção dos monitores depois de 10 minutos de inatividade. O desempenho desse programa, implantado em setembro do ano passado pelo Departamento de Conectividade, da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (TI), reforça a política adotada pela gestão do desembargador Rui Ramos de racionalização de gastos. Nesses 10 meses em que os computadores ficam em modo stand by, de acordo com Ana Carolina, é possível mensurar, com base em gráficos, uma diminuição importante no consumo de kilowatt hora (KWh) de energia.
“Esse dado ilustra a disposição da Administração em baixar o consumo de energia elétrica”, frisa a Diretora-Geral do TJ/MT, Claudenice Deijany F. de Costa, destacando que, até novembro/2018, todos os monitores das 79 Comarcas serão configurados pela TI e passarão a ser desligados automaticamente, conforme cronograma apresentado pelo Diretor do Departamento de Conectividade da TI. Essa medida de redução de energia, conforme explica a Diretora-Geral, refere-se a uma ação em parceria com o Núcleo Socioambiental, a fim de estimular a área a implantar melhores soluções no consumo consciente e ambientalmente adequado da energia. A estimativa é que o modo stand by dos monitores e dos computadores possa significar uma economia de aproximadamente R$ 232 mil ao ano.
“Estamos firmes e determinados em fazer valer nossas ações, porque sabemos que alcançaremos resultados surpreendentes dentro da nossa capacidade de economicidade em todas as atividades que colocamos em prática por meio de processos sustentáveis dos recursos naturais”, sinaliza Claudenice Costa. Ela destaca ainda que os índices de economia apontados mostram o esforço conjunto de magistrados e servidores.
A Diretora-Geral afirma que pequenas ações, além de permitir economia na aplicação dos recursos públicos, fazem a diferença e contribuem para a sustentabilidade do planeta e a recuperação dos danos causados. Nos cálculos apontados no gráfico de performance do projeto, cada monitor consome, por mês, aproximadamente 36 kWh, sendo que, de acordo com a ENERGISA MT, cada kWh custa, para os órgãos públicos, R$ 0,42353. Com isso, cada monitor ligado 8h por dia gera um custo mensal de R$ 15,25. Atualmente, o PJMT conta com 10 mil monitores em todas as unidades das 79 Comarcas de Mato Grosso e na sede do TJMT.
O diretor do Departamento de Conectividade, Francisco José Carvalho Marcílio informa que a configuração dos monitores para o desligamento automático das unidades de Primeira Instância só poderá ser concluída em novembro, depois que ocorrer a finalização da instalação dos novos servidores (PC) com storage.
A Coordenadoria de Tecnologia da Informação, a fim de ajudar a consciência ambiental, editou um painel da quantidade de consumo de CO2 enviados à atmosfera, equivalente a 144kg para cada computador ligado 8h por dia. Segundo o painel, como o PJMT usa quase 10 mil computadores, isso seria o equivalente a 120 toneladas de CO2 lançadas na atmosfera, por dia. Por isso, desligue seu computador quando for embora.
Fonte: TJMT