Com a participação de magistrados e servidores e suporte metodológico da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça do Maranhão constrói o Planejamento Estratégico do Judiciário estadual, com o objetivo de imprimir maior celeridade e eficiência aos serviços que oferece à sociedade.
O processo é conduzido pelo Núcleo de Planejamento Estratégico, coordenado pela juíza auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Sonia Amaral. Ela destaca a importância dos membros do TJ se envolverem na construção do Plano e do Tribunal ter escolhido uma instituição com experiência na área jurídica para suporte à elaboração desse processo.
“Quem constrói o planejamento são os próprios membros da instituição, que conhecem seus problemas e sabem as soluções que precisam ser implementadas”, observa. A juíza lembra que o planejamento é um trabalho de curto, médio e longo prazo, para no mínimo cinco anos.
Entre as ações realizadas pela FGV estão entrevistas com servidores do TJ-MA em diversos níveis e o Seminário Planejamento Estratégico, realizado dias 28 e 29 de agosto, cujas sugestões e idéias dos 50 participantes serão organizadas e alinhadas pela Fundação.
“O que se procura é uma maneira que o estoque de idéias, de conhecimento e informações possa ser compartilhado entre todos e daí surjam dimensões e novas possibilidades para o direcionamento estratégico do Tribunal de Justiça”, afirma o consultor da FGV, Paulo Mota.
A previsão é que, agora, planos e planejamentos possam ser mostrados ao presidente do Tribunal de Justiça, Raimundo Freire Cutrim, e ao corregedor de Justiça, Jamil Gedeon Neto, para que sejam conhecidos os resultados, os problemas e as opções para solucioná-los.
O Núcleo de Planejamento Estratégico foi instituído em abril. Além da elaboração da proposta do Planejamento Estratégico, trabalha na implantação de uma comarca modelo em Icatu, com base nas experiências administrativas bem sucedidas na comarca de São Bernardo. Uma das mudanças em prática é o cumprimento de metas de produtividade para servidores e juiz.
A elaboração de curso para orientar as serventias extrajudiciais, sua real importância e papel é outra atividade em processo de elaboração pelos grupos de trabalho do Núcleo.
Fonte: Assessoria de Comunicação TJMA
