Conhecer as experiências desenvolvidas pelos tribunais com o objetivo de fortalecer a Política Nacional de Inovação instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ): essa foi a motivação da conselheira Daniela Madeira, coordenadora do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Liods), em uma série de visitas encerrada nessa quinta-feira (23/5). “Os laboratórios são os principais catalisadores locais da Política, que buscam fomentar uma atuação transversal da inovação dentro dos tribunais, com foco no usuário final: o cidadão jurisdicionado”, observou.
Na quarta-feira (22/5), a conselheira conheceu o Laboratório de Inovação Aurora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (AuroraLab/TJDFT). Os juízes auxiliares da Presidência da corte Eduardo Henrique Rosas e Francisco de Oliveira detalharam o funcionamento e os projetos desenvolvidos pelo AuroraLab.
Ainda na quarta-feira, a coordenadora do Liods esteve na Advocacia-Geral da União, onde conheceu o Laboratório de Inovação (Labori), que tem como objetivo desenvolver soluções inovadores em produtos, serviços e processos que contribuam para o aprimoramento e segurança jurídica da ação estatal, com foco na sociedade. O procurador federal Bruno Portela destacou que “[…] a Conselheira Daniela trouxe para o Laboratório de Inovação da AGU, o Labori, a contextualização de como é trabalhado o Liods dentro da esfera do Poder Judiciário e como nós podemos nos integrar, buscar essa cooperação, integração entre sistemas e entre laboratórios públicos”.
Pilares
Já o STJ Lab, iniciativa capitaneada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi visitada pela equipe do CNJ na quinta-feira (23/5). “O CNJ entende a cooperação como um dos principais pilares da inovação, uma vez que viabiliza o compartilhamento de soluções entre os diversos tribunais que porventura enfrentem os mesmos desafios institucionais. Não por outra razão que a colaboração entre Tribunais foi um dos principais destaques da Meta 9 do Poder Judiciário”, afirma a conselheira.
Por fim, no mesmo dia, a conselheira esteve no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, onde conheceu o LabJF1. Atualmente com três projetos em atividade – “Zé da baixa”, Alei e SIB – o laboratório é uma incubadora de soluções, um ambiente adequado para encontros periódicos e dinâmicos, estudos, pesquisas, criação e desenvolvimento de projetos. O presidente do tribunal, desembargador João Batista Moreira, recebeu a equipe do CNJ, que, além da conselheira, contou com a participação da juíza auxiliar da Presidência Lívia Peres.
Renovajud
Renovajud é a Rede de Inovação do Poder Judiciário criada pelo CNJ para impulsionar a gestão da inovação de forma colaborativa, transparente, contínua e capaz de produzir novas soluções de impacto. A plataforma é um espaço para divulgar iniciativas e eventos voltados à rede. É também um repositório de boas práticas e projetos desenvolvidos por laboratórios, inclusive os relacionados à Meta 9 e ao Prêmio CNJ de Qualidade.
Agência CNJ de Notícias