Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% da população brasileira é negra. Mas, apesar de ser a maioria da população, as pessoas pretas e pardas têm menores oportunidades e dificuldade de acesso a seus direitos.
Para falar sobre os impactos do racismo no país e os desafios para superar a subrepresentatividade no Judiciário, a revista eletrônica Link CNJ desta quinta-feira (1º/7), às 21h, recebe Dyane Brito Reis, professora e diretora da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, e o juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Fábio Esteves, membro do Encontro Nacional de Juízes e Juízas Negras, o Enajun.
No quadro Uma História, vamos conhecer a trajetória de Adriana Maria dos Santos Queiroz de Oliveira, juíza na comarca de Quirinópolis (GO). Ela conta que foi a primeira da família a concluir um curso superior. Formada em Direito, surgiu o sonho em ser juíza, mas foi desacreditada por familiares e colegas, por ser uma mulher negra e pobre. Todo o curso na faculdade e a preparação para o concurso da magistratura foi conciliado com o trabalho de faxineira em um hospital. Adriana conta que ainda hoje sua presença causa estranheza e percebe que indiretamente é vítima de racismo. Mas a palavra desistir, segundo ela, não pertence a sua história e acredita que o Judiciário está no caminho para mudar cenários e buscar a igualdade racial.
E ainda tem o giro com as notícias mais importantes que estão rolando nos tribunais e nas redes sociais. O Link CNJ é exibido toda quinta-feira, às 21h, pela TV Justiça, com reprises nas sextas (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30).
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Ficha Técnica
Link CNJ na TV Justiça Direção: Diogo Ramos Equipe CNJ: Produção: Lívia Faria |
Agência CNJ de Notícias
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