Leilão da Justiça Federal em AL movimenta R$ 14,6 milhões

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O último leilão já Justiça Federal em Alagoas movimentou R$ 14.662.069,77 nas duas praças realizadas em agosto e setembro. No total, foram 14 arrematações de bens móveis e imóveis e 35 suspensões de execuções, onde os executados tiveram a oportunidade de conciliar acordos e parcelar débitos. Em parcelamentos, foram toalizados R$ 12.168.569,77. O volume de recursos deve-se , sobretudo, às vantagens da Lei nº 11.941/2009, denominada de “Refis da Crise,  que permitiu novo parcelamento para os devedores da União Federal, com elevado valor.

 

De acordo com a Lei 11.941/2009, os devedores da União terão mais uma chance de regularizar a sua situação. De 17 de agosto a 30 de novembro de 2009, pessoas físicas e jurídicas podem entrar no site da Receita Federal e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e aderir ao novo programa de parcelamento, instituído em maio de 2009. O programa é considerado o mais benevolente com o devedor dos que foram lançados nos últimos anos.

Com 1.289 visitas ao site oficial do leilão, houve arrematação on line, além das arrematações presenciais, verifica-se que a internet tornou-se uma forte aliada na divulgação dos atos relacionados ao leilão, ampliando o leque dos possíveis interessados e fortalecendo a publicidade necessária aos próprios procedimentos das hastas públicas, afirma o leiloeiro oficial, Fernando Gustavo Alencar de Albuquerque Lins.

São muitas oportunidades de negócios em lances para bens móveis e imóveis, como apartamentos, casas, pontos comerciais, fazendas, além de veículos diversos, máquinas industriais, tomógrafos, luminosos, berços hospitalares e peças simples, como mesas e cadeiras.Os leilões da Justiça Federal em Alagoas, segundo o juiz federal titular da 5ª Vara Federal – Privativa das Execuções Fiscais, Raimundo Alves de Campos Jr., “primam sempre pela transparência, ampla publicidade e observância da segurança digital”.

Pioneiro nesse modelo, as participações nos leilões da Justiça Federal também são possíveis pela Internet, ou seja, “quem não está presente também pode participar”, ressalta o juiz Raimundo Campos. Telões e computadores são instalados no prédio e permitem a participação pela Internet, em tempo real, no auditório ou em qualquer lugar.  Os editais permitem lances on-line, facilitando a vida de quem não pode participar de forma presencial à realização das praças. 
 

Fonte: JFAL