O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, recebeu na última semana a visita da deputada federal por Minas Gerais, delegada Ione Barbosa, e do juiz da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Juiz de Fora, Ricardo Rodrigues de Lima. A juíza auxiliar da Presidência do TJMG Maria Lúcia Cabral Caruso e o superintendente Jurídico Institucional e ex-presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, também participaram da reunião.
A pauta foram as ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Em junho de 2022, a Associação de Defesa da Mulher, da Infância, da Adolescência e do Idoso (Adcuidar), em parceria com TJMG, inaugurou a Casa da Mulher Segura em Juiz de Fora. O espaço é um local de acolhimento, proteção e promoção às mulheres vítimas de violência doméstica.
A Casa da Mulher Segura oferece medida protetiva, atendimento psicológico e jurídico. Se necessário, a pessoa em situação de vulnerabilidade pode permanecer com seus filhos no local por até 30 dias com toda assistência material e psicológica. Além disso, há uma parceria com uma rede de supermercados da região para que as mulheres sem autonomia financeira sejam incluídas no mercado de trabalho.
A juíza auxiliar da presidência do TJMG, Maria Lúcia Cabral Caruso, fez um balanço positivo da reunião e citou a preocupação da Justiça Mineira em apoiar as causas sociais. “A Presidência do TJMG teve a honra de receber a delegada Ione Barbosa e o juiz Ricardo Rodrigues de Lima. Eles trouxeram demandas muito importantes em favor das mulheres vítimas de violência doméstica. É um assunto muito relevante para a sociedade e para o próprio usuário da Justiça”, disse.
A deputada Ione Barbosa, fundadora e presidente da Adcuidar, agradeceu a parceria com o Tribunal e disse esperar expandir ainda mais o projeto. “O TJMG teve a sensibilidade de estar conosco nesta proposta da Casa da Mulher Segura, um espaço de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos. Nosso objetivo é seguir com o apoio do Tribunal para que possamos tirar essas mulheres da situação de violência”, falou.
Segundo o juiz da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Juiz de Fora, Ricardo Rodrigues de Lima, em algumas situações de violência contra a mulher, era necessário separar mãe e filho porque existia apenas casa de acolhimento para crianças em situação de vulnerabilidade. “Hoje, a Casa da Mulher Segura recebe a mulher juntamente com seus filhos, dá apoio emocional, acolhimento psicológico e encaminha a vítima para uma situação em que ela possa se manter financeiramente através de um emprego. Esperamos que o projeto seja ampliado para várias regiões do estado”, disse.
Fonte: TJMG