O Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul lançou na quarta-feira (3/7), a campanha “Enfrente. Em Frente”, de prevenção e enfrentamento à violência doméstica contra magistradas e servidoras. A ação foi apresentada pela presidente do TJMRS, desembargadora militar Maria Moura, na abertura da sessão de julgamento da Corte.
A iniciativa reforça os esforços do sistema de justiça, liderados pelo CNJ, no sentido de ampliar ações que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar no país.
A campanha do TJMRS foi intitulada “Enfrente. Em Frente”. Enfrente, no sentido de enfrentar, combater, e da importância dos mecanismos de denúncia contra agressores. Em frente no sentido de olhar para a frente, de que ninguém pode ter a sua vida, o seu futuro e sonhos interrompidos pela violência.
“Essa é uma questão muito cara a esta casa, que tem hoje uma mulher à frente da Corte, que possui mais mulheres do que homens em sua composição de magistrados, e cuja força de trabalho feminina é maior do que a de homens. Acredito que além do impacto direto na vida das magistradas e servidoras, uma campanha de enfrentamento à violência doméstica no contexto do tribunal de justiça militar, pode também repercutir na sociedade”, destacou a presidente Maria Moura.
A campanha Em Frente, Em Frente será coordenada pela recém criada Comissão de Prevenção e Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar do TJMRS. As peças, desenvolvidas pela assessoria de comunicação, estarão disponíveis no site, redes sociais e ainda nos espaços físicos da justiça militar estadual.
Entre as ações previstas no decorrer da campanha estão a produção de conteúdo sobre violência doméstica nas redes sociais e a realização de palestras e círculos de diálogo sobre o tema. Além da construção e divulgação do Protocolo de Enfrentamento da Violência Doméstica no âmbito da justiça militar, documento que estabelece ações coordenadas entre instâncias da Casa envolvidas com a temática como a Ouvidoria da Mulher, Ouvidoria e Comissão de Incentivo à Participação Feminina e Comissão de Enfrentamento ao Assédio.