Justiça Eleitoral do Tocantins e indígenas debatem os desafios da representação política

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Foto: Vitor Giovane/Ascom/TRE-TO
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Oficinas temáticas sobre os desafios e os esforços da Justiça Eleitoral do Tocantins para combater a sub-representatividade política dos povos indígenas marcaram a manhã de quinta-feira (23/5), no “Fortalecendo Vozes: Reunião de Avaliação das Ações de Educação Política em Comunidades Indígenas”. O evento, realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), teve seu segundo dia na Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat).

Ao longo da manhã, as oficinas temáticas proporcionaram aos indígenas a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em áreas essenciais para o fortalecimento da educação política nas comunidades. O ouvidor regional eleitoral,  juiz José Maria Lima, reforçou o compromisso da instituição: “Somos parceiros e estaremos lado a lado com vocês para que a efetiva inclusão dos povos indígenas na vida política e democrática do país seja uma realidade cada vez mais presente.”

Oficinas

A oficina com o tema Segurança nas Eleições em Comunidades Indígenas contou com a exposição de Jandria Santos e mediação de Ercivaldo Xerente. Foi um importante espaço para ouvir as demandas dos indígenas sobre a segurança nos locais de votação, permitindo um diálogo aberto sobre as dificuldades enfrentadas e possíveis soluções.

Maxwell Miranda, como expositor, e Heber Rogério Grácio, como mediador, conduziram discussões na oficina sobre Representatividade Política. Na ocasião, os indígenas expressaram a frustração com políticos locais, que frequentemente alegam falta de recursos para implementar ações que beneficiem as comunidades indígenas. Representantes da etnia Xerente destacaram que “temos que continuar resistindo e lutando pelos nossos direitos, porque isso sim é cidadania”, ecoou o sentimento geral da comunidade.

Com a contribuição do professor Francisco Edwirges e mediação de Laudyone Arruda, a oficina Diálogo entre Culturas promoveu um diálogo intercultural entre indígenas de diferentes etnias, como Xerente, Krahô e Apinajé. Foi um momento de troca de experiências e fortalecimento dos laços entre as culturas indígenas presentes.

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