O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22) reúne uma série de especialistas para discutir a responsabilidade social tanto na questão de gênero e igualdade no trabalho quanto na proteção da criança e do adolescente. As discussões acontecem no dia 30 de junho durante a X Cesta Jurídica. O evento é aberto ao público e será realizado no auditório Serra da Capivara, a partir das 8h.
“Teremos uma manhã dedicada à troca de conhecimento. Magistrados, professores, servidores e estudantes terão seis horas para discutir dois assuntos que impactam o ambiente de trabalho e a nossa sociedade. É no trabalho onde todas as formas de discriminação são sentidas. Além disso, vamos discutir as formas de proteção das crianças no mercado de trabalho. O trabalho infantil inibe a criança de desenvolver sua educação, seu crescimento espiritual e seu futuro”, afirma o gestor regional do Programa Trabalho Seguro, desembargador Francisco Meton Marques de Lima.
A X Cesta Jurídica será dividida em dois painéis. O primeiro irá discutir a responsabilidade social e igualdade de gênero no mundo do trabalho, a partir da exposição da professora e Doutora em sociologia, Rossana Maria Marinho Albuquerque. Os mestrandos em Direito e assessores do TRT-22, Zoraíma Brandão e Francisco André dos Santos, também integram a mesa de debate. O painel será mediado pelo gestor regional do Programa Trabalho Seguro, juiz Roberto Wanderley Braga.
O segundo painel da Cesta Jurídica irá abordar o trabalho escravo infanto-juvenil e a lista das piores formas de trabalho infantil. Ativista da causa da Criança e do adolescente, Felipe Caetano fará a exposição do assunto no formato virtual. O chefe do Ministério Público do Trabalho da 22ª Região, procurador Edno Moura, a advogada Mariane Veloso Saraiva dos Reis e a mestre em Direito Débora Fonseca Leite também irão discutir o tema. Os debates do segundo painel serão mediados pela gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, juíza Mariana Siqueira.
O curso atende, ainda, a Resolução 492/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Fonte: TRT22