A Semana Nacional da Conciliação Trabalhista 2023 foi encerrada na última sexta-feira (26/5), em uma cerimônia realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP). Os dados finais ainda serão compilados, mas, até sexta, o evento em todo o país já havia movimentado mais de R$ 1,1 bilhão e atendeu 335 mil pessoas. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) ficou em primeiro lugar no quesito “Arrecadação”, com o montante de R$ 327.667.536,14, conforme o “Painel da Semana Nacional da Conciliação Trabalhista” .
Representando a Comissão Nacional de Promoção da Conciliação da Justiça do Trabalho (Conaproc), o ministro do TST Alexandre Ramos participou da cerimônia de encerramento afirmando que a prestação jurisdicional é um serviço público que precisa ser feito de forma célere, objetiva e adequada, usando as ferramentas corretas conforme a natureza do conflito.
O magistrado ressaltou ainda que a Justiça do Trabalho está sempre de portas abertas para tentar propor acordos, não se restringindo à semana da conciliação. Ele ainda citou duas novidades na edição deste ano: a pesquisa nacional unificada qualitativa para ouvir a opinião do jurisdicionado, além do painel estatístico da Semana da Conciliação.
Por fim, Alexandre Ramos agradeceu e parabenizou o empenho de magistradas, magistrados, servidoras e servidores. “Foi um esforço concentrado. Uma verdadeira maratona que não começou na segunda-feira”, disse. “Realizamos muitas ações e reuniões preparatórias”, completou.
Confira a matéria completa publicada no portal do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
Semana Nacional da Conciliação Trabalhista
A Semana Nacional da Conciliação Trabalhista integra o calendário anual de ações da Justiça do Trabalho e busca solucionar o maior número de processos de forma consensual. O mutirão de conciliações é realizado em todo o país, através de uma parceria entre o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e os 24 TRTs.
Trata-se de uma ação para reduzir o volume de processos trabalhistas e promover a celeridade na resolução de conflitos. Por meio da conciliação, é possível evitar longos litígios judiciais, proporcionando benefícios tanto para trabalhadoras e trabalhadores, como para as empresas envolvidas. Também representa um compromisso institucional com a efetividade da Justiça, contribuindo para a pacificação social e a construção de relações trabalhistas mais harmoniosas.
Fonte: TRT1