No meio de uma das maiores pandemias da história, o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (TRT17), com jurisdição no Espírito Santo, conseguiu conquistar um recorde. Foram julgados, no mês de maio, 2.065 processos no 2º grau. Esse número representa uma quantidade de julgamentos maior que a média calculada desde janeiro de 2015, que era de 1.248 processos. A marca alcançada foi de 800 processos a mais em um único mês.
Esse não foi o único desafio superado. A equipe do Regional não se deixou abater e vem cada vez mais cumprindo seus objetivos. Como diz o lema criado no início da pandemia: o trabalho continua.
Reflexo do lema está no painel “Covid-19: Produtividade“, acessível a todos pelo portal do TRT17. Nele, há um relatório que permite às partes, advogados, magistrados e outros interessados acompanhar o número de processos, acórdãos, decisões e outros nestes tempos de pandemia.
Até o presente momento foram proferidas na 1ª instância 11.282 sentenças e 11.834 decisões. Na 2ª instância, foram realizados 5.771 acórdãos, com 8.612 decisões. No total, 3 milhões e meio foram liberados para as partes.
Inclui-se como exemplo concreto nessa lista numérica o dissídio coletivo de greve dos rodoviários, realizado em maio, com audiências virtuais. As sessões do Pleno e das turmas de desembargadores continuam acontecendo de maneira virtual, assim como as conciliações e correições.
Metas
Mesmo com essas conquistas, o TRT17 ainda acredita que pode fazer mais. Afinal, meta é para ser alcançada. E uma delas é executar. Neste meio tempo, foi desenvolvida e lançada a ferramenta Executar é a Meta, braço do Acerte a Meta, a fim de diminuir a taxa de congestionamento dos processos na fase de execução. Logo em seguida, foi lançado o Revista é a Meta. Aprimorar a prestação jurisdicional é um dos principais impulsos que mantêm o Regional dedicado.
Independentemente da raiz dos processos, eles não vão e nem devem ficar esperando a pandemia passar, ainda que à distância. Hoje, no Espírito Santo, são mais de 58 mil casos confirmados da doença. Por isso, mesmo à distância, a Justiça do Trabalho capixaba segue em frente. O trabalho continuou e continuará à distância enquanto essa for opção mais segura.
Fonte: TRT17