O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) configurou, na sexta-feira (26/2), o Sistema Autônomo de Internet após autorização do Registro.br. Com isso, a corte passa a cumprir a Resolução 211/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e oferecer aos usuários maior disponibilidade de acesso aos seus sistemas e serviços, incluindo o Processo Judicial Eletrônico (PJe), além de ampliar a autonomia para gerir sua própria rede de internet.
Ao tornar-se Sistema Autônomo, o tribunal atinge a “maioridade” no que diz respeito à infraestrutura de acesso à rede, pois deixa de ser um usuário de internet e passa a ser um dos nós da rede mundial de computadores e contar com maior gama de endereços próprios, ao invés de usar o endereçamento de outras operadoras. A capacidade total de tráfego dobrou, passando para 600 mbps, e o de endereços públicos disponíveis quadruplicou, passando para 510 endereços IP.
A partir de agora, o acesso aos sistemas e aos serviços fornecidos e utilizados pelo tribunal será feito por meio de dois links simultâneos de internet, o que garante a continuidade no acesso, mesmo que uma das operadoras falhe. Se um dos links parar, o tráfego será apontado automaticamente para o link secundário, por meio de roteamento dinâmico, sem interromper o acesso do usuário. O PJe já está usufruindo dessa nova infraestrutura, o que contribui para a maior disponibilidade do sistema.
O Registro.br é responsável pelo registro de domínios brasileiro, além dos serviços de distribuição e manutenção de endereços de internet.
Fonte: TJDFT