Justiça do Amapá reúne comunidade LGBTQIA+ para debate sobre direitos

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Foto: Sérgio Silva/TJAP.
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“O impacto social na violação dos direitos da população LGBTQIA+”: esse foi o tema da Roda de Conversa realizada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), na tarde de segunda-feira (26). O evento, que contou com exposições da juíza Elayne Cantuária e da psicóloga Isadora Canto, foi promovido em alusão ao Dia Mundial do Orgulho LGBT, celebrado no dia 28 de junho. O momento reuniu integrantes da comunidade LGBTQIA+ e representantes de instituições públicas com o propósito de promover reflexão para uma sociedade mais justa, garantia de direitos humanos, igualdade de gênero e respeito à diversidade.

“É uma preocupação constante do Judiciário a defesa de uma política de inclusão, pois os vulneráveis precisam de uma Justiça de fato. Se depender do TJAP, estamos na vanguarda e no protagonismo, pois a sociedade somente será igualitária se dermos um caminho por meio das políticas públicas e ações do Judiciário. Essa Roda de Conversa traz o debate essencial para a proteção dos direitos”, disse a juíza Elayne Cantuária, que fez uma exposição com o tema ‘O Judiciário e seu Papel na Garantia dos Direitos da População LGBTQIA+’.

Isadora Canto, psicóloga e ativista do movimento LGBTQIA+, que palestrou sobre ‘Políticas públicas para população LGBTQIA+ em Macapá e os impactos na saúde mental’, discorreu sobre traumas e demais problemas causados pelo preconceito sofrido pela população. “São mais de 23 anos de luta do movimento LGBT no Amapá e todos os direitos da comunidade foram conquistados com muito suor e garra dos ativistas”, garantiu.

Em sua manifestação, o presidente do TJAP enfatizou que a promoção do tratamento igualitário a todos – independente de gênero, religião, etnia etc. – é um direito constitucional, assim como a aplicação da lei e garantia de efetividade dos direitos ali previstos é uma obrigação do Poder Judiciário.

“Nossa gestão está empenhada em apoiar políticas públicas de diversidade e Direitos Humanos”. Defendemos a igualdade de gênero e o respeito e dignidade para todos, frisou o desembargador Adão Carvalho.

A Roda de Conversa foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do TJAP no YouTube e ainda pode ser acompanhada. Acesse aqui.

Fonte: TJAP.