A VIII Semana Estadual da Conciliação do Judiciário amapaense foi encerrada com acordos que envolveram um total de R$ 1.566.166,43. Foram realizadas 322 audiências conciliatórias em todo o estado. Envolvidas no propósito de conciliar, as comarcas de Macapá, Laranjal do Jari e Santana foram as que obtiveram os melhores resultados positivos com as audiências conciliatórias.
Em relação às unidades judiciárias, as que alcançaram os maiores resultados em soma de acordos fechados foram a 3ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões de Macapá; o Juizado da Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte; e a 2ª Vara de Laranjal do Jari.
De acordo com a desembargadora Sueli Pini, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos, a maneira mais econômica, rápida e eficiente na resolução de conflitos, é a conciliação. “Estamos mostrando aos nossos jurisdicionados que na conciliação as partes podem ajudar na construção da melhor solução para os seus conflitos, e que não existem ganhadores e perdedores. Existem conciliados”, afirmou a magistrada.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos, disse que a Justiça do Amapá não mede esforços para promover com eficácia e celeridade a resolução de conflitos entre as partes, e ainda ressaltou que a Justiça, por meio da realização das semanas de concilição, visa despertar e incentivar a cultura da mediação como um meio alternativo.
“Esse é um trabalho de paciência e persistência. Não podemos parar. É o princípio de um grande sonho, que é de ver pessoas por meio do diálogo resolvendo problemas entre si, sem brigas e sem processos judiciais. Se pudermos resolver os problemas do cidadão no início, é melhor para todos. É válido motivar os outros órgãos a fazer o mesmo, pois tudo é resolvido por meio do diálogo, de maneira eficaz e simples. É a maneira mais respeitosa de prestar jurisdição”, observou.
Neste semestre, para dar continuidade à ação, as Semanas Estaduais de Conciliação seguem o seguinte calendário: 22 a 26 de setembro; 27 a 31 de outubro; uma em novembro e outra dezembro, juntamente com a Semana Nacional de Conciliação realizada pelo Conselho Nacional de Justiça.
Fonte: TJAP
