Atualmente, são recolhidos no prédio do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), por semana, mais de seis contentores grandes de resíduos recicláveis, com capacidade de mil litros cada. Esse material é destinado para a coleta seletiva solidária e contribui com o aumento da renda de muitas famílias.
A separação dos resíduos é realizada deste outubro de 2016, quando os colaboradores receberam um treinamento sobre o tema, durante a realização do evento “Tribunal Mais Sustentável”. O objetivo do encontro foi estimular uma reflexão individual e coletiva acerca dos impactos do consumo para o meio ambiente e orientar sobre o reinício da coleta seletiva no prédio do TJES.
A adequada gestão dos resíduos gerados está entre as ações, previstas na Resolução CNJ 201/2015, que devem ser estimuladas pelos Núcleos Socioambientais de todos os Tribunais de Justiça do País.
Segundo a integrante do Núcleo Renata de Souza Santos, para o sucesso da coleta seletiva é imprescindível a participação de todos, pois todos geramos resíduos. “Precisamos lembrar que os recursos utilizados são públicos e finitos. Uma vez gerado o resíduo, devemos fazer a sua separação correta para que, no final, nossos colaboradores possam recolhê-los, destinando-os adequadamente. Sendo assim, nossa responsabilidade é comum”, ressaltou.
Saiba mais
Papel, plástico e vidro são recicláveis e devem descartados no lixo seco, já resíduos de alimentos devem ser descartados no lixo úmido. Quando líquidos, como café ou água, se misturam com o papel, por exemplo, esse material é contaminado e não pode mais ser destinado para reciclagem.
Por outro lado, o copo plástico sujo de café ou suco pode ser reciclado, desde que não contenha resto de líquido. O material reciclável não precisa ser lavado, pois quando chega na indústria ele passa por uma lavagem, apenas não pode ter líquido, para não contaminar o restante do material.
Fonte: TJES