Terminou com a condenação de dois acusados de homicídio – Adão Soares e Josemir Ferreira Soares, pai e filho – a 15 anos de reclusão o júri que a 1ª Vara da Comarca de Açailândia promoveu nesta terça-feira (14/4) na Câmara Municipal do município. No julgamento, os réus responderam pela acusação de matar uma criança de nove anos, portadora da Síndrome de Down. O julgamento faz parte da pauta de júris da Semana Nacional de Júri, promovida em todo o País durante toda esta semana – de 13 a 17 de abril.
De acordo com a denúncia, o crime se deu no dia 14 de dezembro de 2009, por volta das 16h, no acampamento em que os acusados moravam, em Açailândia. Segundo os autos, a criança foi dominada e colocada dentro de um tanque por Adão, para momentos depois, com a ajuda de Josemir, ser executada. O corpo da vítima nunca foi encontrado. A polícia chegou aos acusados por meio de relatos de testemunhas.
A defesa sustentou a tese de denúncia inepta, por não narrar em detalhes a participação de cada um dos acusados na prática do crime e apresentou em júri a tese de absolvição por ausência de provas. Já a acusação pediu a condenação dos acusados por crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, tese acatada pelo Conselho de Sentença.
Ainda nesta terça-feira (14/4), também na pauta da Semana Nacional de Júri, o julgamento de Gerson Nascimento da Silva, promovido pela 1ª Vara da comarca e presidido pela juíza Dayna Leão Tajra Reis, terminou com a absolvição do réu. Gerson respondeu pela acusação de homicídio praticado contra a ex-amante, Odete Henrique Lopes. De acordo com a denúncia, o fato se deu no dia 28 de março de 1988, em um bar situado no Centro de Açailândia, quando o réu teria matado a mulher com duas facadas. Ainda de acordo com os autos, não houve motivação aparente para o crime. O local do julgamento foi a Igreja Assembleia de Deus Nova Jerusalém (Praça do Pioneiro).
Inspeção – No último dia 30 de março, o juiz titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia realizou inspeção à Unidade Prisional de Ressocialização do município. De acordo com o magistrado, as inspeções periódicas às unidades prisionais têm o objetivo de verificar as condições de carceragem, ouvir os custodiados e esclarecer dúvidas sobre os processos, identificando eventuais entraves à tramitação. A visita contou com a participação de representante da Defensoria Pública – Núcleo Regional de Açailândia.
Fonte: CGJ-MA