Membros e servidores da Justiça brasileira terão a oportunidade de contribuir com uma pesquisa sobre a utilização da Inteligência Artificial Generativa (IAG) no Poder Judiciário. O instrumento pretende compreender experiências, opiniões e sugestões das pessoas que atuam diretamente no Judiciário sobre os recursos oferecidos por esses tipos de ferramentas.
A análise dos dados será feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ). Interessados e interessadas podem preencher o formulário, que leva pouco mais de cinco minutos para ser totalmente respondido, até o dia 15 de junho. O link foi disponibilizado diretamente aos tribunais.
A pesquisa foi lançada oficialmente no dia 16 de maio, durante a 1.ª Reunião Preparatória do 18.º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. Na ocasião, o presidente da Comissão de Tecnologia da Informação e Inovação do CNJ, conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, destacou que as inovações tecnológicas como as promovidas pelas IAGs não podem escapar aos olhos do CNJ. “O Conselho Nacional de Justiça busca continuamente alcançar a eficiência e propiciar um ambiente adequado para a prestação judiciária de qualidade e com celeridade à população”, afirmou.
Ele reforçou que os investimentos em inteligência artificial no Judiciário trarão benefícios tanto em atividades elementares, como a transcrição de depoimentos em audiências, quanto em ações mais robustas, como a pesquisa de jurisprudência. “A ideia é oferecer subsídios tecnológicos ao juiz, já que as inteligências artificiais têm a capacidade de captar e entregar de forma rápida as principais questões em determinado caso”, comentou Bandeira de Mello.
O conselheiro lembrou que a colaboração será fundamental para o aperfeiçoamento da regulação e para o aprimoramento dos serviços prestados pelo Poder Judiciário.
Texto: Thays Rosário
Edição: Beatriz Borges
Agência CNJ de Notícias