Juizado ganha prêmio com projeto de proteção à criança

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O Juizado da Infância e Juventude de Macapá – Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas – ganhou o Prêmio Anu Dourado (categoria estadual) por meio do Projeto Som que Liberta. A premiação foi o reconhecimento das ações desenvolvidas para a inclusão social de crianças e adolescentes através do meio musical.

O prêmio Anu, que faz menção ao pássaro de tonalidade preta escolhido como símbolo de rejeição ao preconceito, foi criado pela Central Única das Favelas (Cufa) e tem a finalidade de identificar e reconhecer publicamente iniciativas de instituições, fundações, ONGs, empresas, indivíduos, governos, universidades e afins voltadas para a busca do equilíbrio social e cultural brasileiro.

O Som que Liberta é uma parceria do juizado com a Associação Educacional e Cultural Essência e a Fundação da Criança e do Adolescente. Tem a finalidade de orientar, proteger e diminuir a reincidência de atos infracionais, além da melhoria do convívio comunitário por meio de práticas sociopedagógicas e da Orquestra Essência. De acordo com a assistente social do Juizado da Infância e Juventude Solange Mira, para alcançar o prêmio Anu Dourado o projeto passou por duas etapas e, agora, está concorrendo à terceira, em busca do prêmio Anu Preto, na qual serão escolhidos os três melhores projetos nacionais. 

“O Juizado venceu a 1ª etapa do prêmio, por ter sido escolhido como uma das cinco ações de maior destaque no estado. A escolha da instituição se deu pela avaliação de colaboradores e representantes da Cufa. A 2ª etapa foi vencida pelo maior número de votos populares online no site oficial do Prêmio Anu, proporcionando ao Juizado da Infância e do Adolescente o prêmio Anu Dourado como melhor projeto de interação sociocultural”, relatou Solange.

Oportunidades – Para a juíza Ilana Kabacznik Luongo, do Juizado da Infância e da Juventude, iniciativas de inclusão social dos jovens de periferia devem ser reconhecidas, ressaltadas e estimuladas, a exemplo do que é feito pela Cufa. “Estamos felizes por ter vencido essa duas etapas e as expectativas são as melhores na busca pela terceira. No entanto, mais importante é oferecer novas oportunidades às pessoas que precisam. É satisfatório ver esse trabalho da Cufa. Há um incentivo na busca por mostrar as reais necessidades de quem precisa, e mostrar como projetos bem desenvolvidos podem garantir a igualdade, o desenvolvimento social e a valorização da vida humana”, disse a magistrada.

As estatuetas estaduais e nacionais do Prêmio Anu, representadas pela escultura do pássaro Anu em dourado e preto, serão entregues no dia 9 de dezembro aos representantes dos projetos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Fonte: TJAP