Judiciário quer democratizar políticas de gestão, diz conselheiro do CNJ

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O Seminário Atualidade e Futuro da Administração da Justiça, realizado na quinta-feira (13/11), pela  Escola da Magistratura (Emagis) do TRF4 e pelo Centro de Educação Corporativa de Servidores da Justiça Federal de 1º e 2º Graus da 4ª Região (Ceducorp), contou com a participação do conselheiro do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) e juiz do trabalho Rubens Curado. Ele falou sobre gestão participativa no Poder Judiciário e seu papel na melhoria da prestação jurisdicional.

Curado demonstrou que há uma preocupação do Judiciário em promover crescentemente a participação de magistrados e servidores nas decisões de gestão. “É fundamental que caminhemos de um modelo hierárquico para um modelo democrático na administração da Justiça”, afirmou. Uma das ferramentas, segundo o conselheiro, seria a criação de grupos de discussão que apontassem as mudanças e soluções em cada unidade do Poder Judiciário.

Segundo ele, esse objetivo tem sido perseguido por meio do conceito de governança participativa, que propõe um comprometimento de todos que atuam na prestação jurisdicional. O conselheiro apontou que em 2013 existiam 95 milhões de processos em tramitação em todo o Judiciário e que, anualmente, são julgados, em média, 1,5 mil processos por juiz. “Dentro desse quadro, é necessário trabalhar por soluções”, ressaltou.

Investimento contínuo – Para Curado, a satisfação organizacional no ambiente de trabalho é essencial e isso envolve a participação nas decisões, a capacitação e a boa remuneração. O juiz também chamou a atenção para a necessidade de abrir o Judiciário ao público, com o desenvolvimento de canais como ouvidorias, consultas públicas e pesquisas de satisfação. Ele afirmou que essa democratização é uma cultura e precisa de tempo para ser consolidada, com um investimento contínuo.

O Seminário sobre Administração da Justiça é uma promoção da Escola da Magistratura (Emagis) do TRF4 e do Centro de Educação Corporativa de Servidores da Justiça Federal de 1º e 2º Graus da 4ª Região (Ceducorp).

Fonte: TRF4