Judiciário maranhense poderá ter sistema de digitalização de arquivos

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A Corregedoria da Justiça do Maranhão (CGJ-MA) realizou, na manhã desta terça-feira (25/11), mais uma reunião com a empresa OGS Digital para tratar do processo de implantação da tecnologia de digitalização e gerenciamento de dados. O integrante da empresa Roberto Carminati apresentou o resultado de um projeto piloto realizado no Fórum de Justiça de São Luís, que resultou na digitalização e microfilmagem de 100 processos e um total de cinco mil páginas.

Carminati disse que essa digitalização experimental foi realizada em apenas um dia e meio e que todos os processos foram inseridos em um sistema acessível à instituição contratante. “Importante destacar que apesar do serviço ser terceirizado, o setor de informática da contratante fica com o domínio do funcionamento do sistema”, disse.

A experiência na Divisão de Arquivo do Fórum de São Luís foi aprovada pela técnica judiciária Ana Claudia, que fez uma avaliação do serviço. Para ela, apesar de necessitar de algumas adequações, o sistema é de simples manuseio e permite mais agilidade na localização de processos arquivados. “Foi uma experiência muito positiva e o resultado final é um produto de qualidade”, afirmou.

A reunião foi acompanhada pelo assessor de Informática da corregedoria, Paulo Rocha; pelo diretor de Informática do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Jorge Oliveira; e por cartorários, que puderam conhecer o sistema, que também pode ser utilizado nas serventias extrajudiciais. Para guardar os dados, foi desenvolvida a tecnologia PIQL, que possibilita o armazenamento de dados em formato binário baseada em película de 35mm, a mesma utilizada em produções cinematográficas.

Segurança – Para a corregedora da Justiça, desembargadora Nelma Sarney, a tecnologia reflete maior agilidade e segurança dos dados armazenados. “Com os processos físicos, ficamos sujeitos a extravios e deterioração devido a intempéries climáticas e até mesmo a ataque de insetos. Além disso, o processo físico ocupa muito espaço e consumo de recursos diversos para sua manutenção, razão pela qual precisamos buscar alternativas”, explicou.

Fonte: CGJ-MA