Por unanimidade, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) aprovou, na tarde desta segunda-feira (31/8), o Plano de Logística Sustentável (PLS). O documento prevê a adoção de modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social no âmbito do tribunal e das comarcas do interior do estado.
Durante a votação, o presidente do TJRS, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, falou da excelência do resultado alcançado. “Quero destacar o comprometimento de magistrados e servidores que trabalharam na elaboração deste projeto, muitas vezes, de forma anônima. Eles merecem nosso registro pelo comprometimento e eficiência”, afirmou.
“A gente vê que há um reconhecimento da instituição, há um empenho por parte de todos para que o plano possa ser implantado. É necessário que todos os setores, desde o administrativo até o jurisdicional, estejam engajados para que as medidas possam ser aplicadas”, afirmou a Juíza Patrícia Laydner, uma das responsáveis pela elaboração do plano de logística. Também assinou o trabalho a magistrada Cíntia Teresinha Burhalde Mua.
O PLS é mais um passo do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul na consolidação da política de gestão ambiental já existente e passará a integrar o Planejamento Estratégico da corte gaúcha. Mais do que redução de despesas e fonte de receita orçamentária própria, as medidas propostas pelo documento visam à eficiência da aplicação de recursos e o uso consciente de materiais. Para tanto, há definição de metas e ações, bem como mecanismos de monitoramento e avaliação dos indicadores com periodicidade definida.
Resíduos sólidos – O Plano de Logística Sustentável aprovado está baseado em informações colhidas no diagnóstico ambiental e no plano de resíduos sólidos do TJRS, lançados no primeiro semestre deste ano, além de informações prestadas por departamentos específicos e dados advindos do Sistema de Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD) e de ferramenta gerencial (ERP-Thema).
A realização do diagnóstico permitiu ao Programa de Educação e Proteção Ambiental e de Responsabilidade Social do TJRS (Ecojus) identificar algumas dificuldades enfrentadas pelas unidades no tocante à adesão às políticas ambientais propostas pelo Judiciário, podendo ser citadas a falta de interesse demonstrada por alguns setores, a ausência de coleta seletiva em algumas cidades, a ausência de observação das diretrizes ambientais traçadas, a inexistência de padronização no descarte e o despreparo das equipes terceirizadas.
Fonte: TJRS