Judiciário firma convênio para ampliar reintegração social de apenados

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A presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargadora Iracema Vale, assinou, na segunda-feira (31/8), convênio de cooperação técnico-científica para a ampliação de projeto de reintegração social de apenados no estado. O objetivo do acordo é promover o aumento de ações no campo da educação, da formação e do empreendedorismo voltados para apenados nos regimes semiaberto e aberto, egressos do sistema penitenciário e que estão inseridos no Projeto Fábrica Escola. A iniciativa também envolve os familiares dos beneficiados.

A solenidade contou com a participação do presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional Deusmar Queirós, Francisco Deusmar de Queirós. A chefe do Judiciário cearense destacou que as instituições, sejam públicas ou privadas, precisam manter uma constante preocupação com o lado social. Ela ressaltou que a parceria irá “oportunizar às pessoas apenadas uma nova chance de voltar à vida social e a seus familiares”.

O presidente da Fundação Deusmar Queirós explicou que a intenção do convênio é estender a atuação do Fábrica Escola com a oferta de cursos profissionalizantes. “Acho que o trabalho que desenvolvemos, recuperando pessoas que se desviaram do caminho do bem, é muito importante. Todos merecem uma segunda chance”, enfatizou Francisco Queirós.

Participaram também da solenidade os juízes Cléber de Castro Cruz, auxiliar da Presidência do TJCE, e Cézar Belmino Barbosa Evangelista e Luciana Teixeira de Souza, respectivamente, titulares da 3ª e 2ª Varas de Execução Penal de Fortaleza. Estiveram presentes ainda representantes da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) e da Fundação Educacional Deusmar Queirós.

Parceria – O Projeto Fábrica Escola teve início em abril de 2013 e já beneficiou 131 apenados e egressos do sistema carcerário. É fruto da parceria entre Poder Judiciário, por meio das Varas de Execução Penal, Ministério Público, Defensoria Pública, Universidade Estadual do Ceará (Uece), Associação Cearense de Magistrados (ACM), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fundação Deusmar Queirós, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Ceará (OAB-CE) e Sesc, entre outras instituições públicas e privadas.

Fonte: TJCE