Judiciário do Tocantins avalia audiências concentradas no sistema socioeducativo

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Foto: Ascom TJTO
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Juízes titulares dos Juizados Especiais da Infância e Juventude de Palmas, Araguaína e Gurupi se reuniram, no dia 4/9, com técnicos do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas, do Programa Fazendo Justiça (CNJ/PNUD) e do Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares (GGEM), para avaliar as audiências concentradas, realizadas no primeiro semestre deste ano, no sistema socioeducativo de Tocantins.

Presentes à reunião, realizada de forma híbrida (presencial, no tribunal de Justiça, e por videoconferência), os juízes Adriano Gomes de Melo Oliveira (Palmas), Deusamar Alves Bezerra (Araguaína) e Silas Bonifácio Pereira (Gurupi) discorreram sobre a realização das audiências concentradas em suas regiões.

Durante o encontro, a assistente técnica estadual do Programa Fazendo Justiça, fruto de uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Lívia Rebouças, abordou a pauta das audiências concentradas, destacando a importância de normativas nacionais e internacionais, bem como das recomendações e resoluções do CNJ. “Essa reunião é para que possamos dar mais esse passo em relação à qualificação das audiências concentradas no estado do Tocantins, de maneira que, assim, aprimoremos a execução de medidas socioeducativas para adolescentes e jovens”, disse a técnica, enfatizando ser esse o primeiro encontro em relação às avaliações de como as audiências estão ocorrendo.

Tamyze Gomes, técnica do GMF, enfatizou que “essa iniciativa se deu em razão da Recomendação n. 98/2021 do CNJ, que recomenda aos tribunais e às autoridades a adoção de diretrizes e procedimentos para a realização das audiências concentradas”. Nesse sentido, ela lembrou que o tribunal estabelece, por meio do Provimento n. 5 – CGJUS/ASJCGJUS, a realização das audiências na primeira instância do Poder Judiciário tocantinense, nos casos de aplicação de medidas socioeducativas de internação e de semiliberdade.

Na ocasião, foram apresentados os princípios e as diretrizes que regem a metodologia das audiências concentradas, os formulários de monitoramento e o relatório das audiências realizadas no primeiro semestre.

Audiência concentrada

É um ato de acompanhamento processual periódico de reavaliação de medida socioeducativa, presidido pelo(a) magistrado(a), e que deve ter a participação do(a) adolescente, de sua família ou responsável, de sua defesa técnica, do Ministério Público, além de outros atores do sistema de garantia de direitos.

Fonte: TJTO

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