Judiciário do futuro: experiências ambientais, econômicas e tecnológicas são discutidas em seminário

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu nesta quinta-feira (17/12) o “Seminário para construção de cenários prospectivos para o Judiciário”. No período da tarde, os conselheiros ouviram críticas, sugestões e avaliações sobre questões ambientais, econômicas e tecnológicas. Foram realizados debates com a procuradora do estado do Paraná e pesquisadora na área ambiental, Márcia Leuzinger, o economista Márcio Pochmann, e o secretário de logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.

A pesquisadora ambiental Márcia Leuzinger falou sobre “A construção do conceito de desenvolvimento ambiental” e fez um relato histórico sobre os eventos mundiais envolvendo a questão ambiental. Discursou sobre o conceito de desenvolvimento sustentável e se mostrou otimista em relação à solução dos problemas relacionados ao tema. “Acredito que haja condições de alcançarmos o que chamamos hoje de desenvolvimento sustentável”, afirmou. Durante a palestra, o conselheiro Marcelo Neves, falou sobre hábitos culturais da população brasileira, como a dependência dos automóveis, que contribui com emissão de gases poluentes. “É uma cultura que aponta para um crescimento mais atrasado”, disse.

O economista Márcio Pochmann fez uma prospecção do futuro do país em relação ao crescimento demográfico da população brasileira. Segundo ele, em 2030 o país deverá ter uma população de 207 milhões de habitantes e, em 2040, esse número cairá para 205 milhões. Pochmann fez indagações sobre como o país deve se preparar para atender a uma população mais velha em diversos setores, inclusive no Judiciário.

O seminário foi fechado com a apresentação do secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Rogério Santana. O secretário discorreu sobre os principais mecanismos de segurança voltados para o ambiente da Internet adotados pelo Brasil e enumerou algumas estratégias utilizadas por hackers para o desvio de dinheiro no ambiente web.

As informações foram ouvidas pelos conselheiros Walter Nunes, Morgana Richa, Marcelo Neves, Ives Gandra e Leomar Amorim, que fizeram perguntas e sugestões sobre como as experiências dos palestrantes poderiam contribuir para o futuro do Judiciário brasileiro. Também estiveram presentes no seminário, juízes auxiliares, pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas e técnicos do CNJ.

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Agência CNJ de Notícias