Judiciário acreano debate ações para envolver mais farmácias na campanha Sinal Vermelho

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Foto: TJAC
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Na última quarta-feira (10/6), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram a campanha “Sinal Vermelho para a Violência Doméstica”. A ação amplia os canais de denúncias desses crimes. Assim, as farmácias de todo país, que aderiram à campanha, podem receber as vítimas e fazer os encaminhamentos de maneira silenciosa.

A orientação é que a mulher que está sendo agredida faça um sinal vermelho na mão e mostre à um atendente de uma das farmácias vinculadas à Campanha, e o funcionário acionará as autoridades. Dessa forma, esta sendo fornecido mais um canal de denúncia, que é silencioso. Afinal, a mulher pode estar sendo monitorada constantemente pelo autor do crime, especialmente, neste período de isolamento social.

A iniciativa conta com a atuação de todos os Tribunais de Justiça do país, da AMB, do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid), bem como do Fórum Nacional de Juízes da Violência Doméstica (Fonavid) e diversos outros apoiadores. Mas, a parceria das farmácias é crucial para operacionalizar a ação.

Por isso, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) e a Corregedoria-Geral da Justiça estadual reuniu-se na sexta-feira (12/6) com a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) e com os juízes de Direito das comarcas para elaborar maneiras de ampliar o alcance da campanha, articulando a colaboração de outras farmácias locais.

Até o momento, todos os estabelecimentos comerciais ligados à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e ao Conselho Federal de Farmácias e da Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias estão participando. No Acre, o Conselho Regional e o Sindicatos das Farmácias já aderiram a ação. Contudo, ainda existem drogarias que não estão ligadas a nenhuma Organização ou Associação e a meta é que o maior número estabelecimentos possam estar envolvidos.

Durante a reunião também foram tratados outros assuntos, tais como: a necessidade do repasse da cartilha de instruções para que os atendentes das farmácias saibam como proceder em caso de pedido de socorro; orientação para que os batalhões policias efetuem levantamento estatístico dos atendimentos realizados por meio da campanha; e ampliação do plano de mídia.

Fonte: TJAC