Para permitir integração com o Escritório Digital, os tribunais precisam implementar o MNI (Modelo Nacional de Interoperabilidade) na versão 2.2.2. De início, basta implementar 3 operações: consultarAvisosPendentes, consultarTeorComunicacao e consultarProcesso. A página oficial sobre o Modelo Nacional de Interoperabilidade é: https://www.cnj.jus.br/versoes-anteriores/79275-versao-2-2-2-07-07-2014.

O sistema Escritório Digital é basicamente um sistema que, tendo por referência a arquitetura cliente-servidor, atua como cliente, acessando remotamente a base processual do sistema de processo eletrônico do Tribunal. O passo a passo abaixo explica como efetuar essa integração, de modo a possibilitar que o mesmo esteja habilitado a se integrar com o Escritório Digital:

  1. Implementar as operações consultarAvisosPendentes, consultarTeorComunicacao e consultarProcesso do MNI, de modo a permitir a entrega de comunicações processuais de interesse do advogado, bem como consulta a processos. Uma orientação para essa etapa pode ser encontrada em: https://www.cnj.jus.br/images/dti/Comite_Gestao_TIC/Modelo_Nacional_Interoperabilidade/interoperabilidade_2.2.2.pdf;
  2. Disponibilizar as operações acima num endpoint SOAP, através do acesso ao WSDL do MNI. O WSDL do MNI está disponível em: https://www.cnj.jus.br/images/dti/Comite_Gestao_TIC/Modelo_Nacional_Interoperabilidade/versao_07_07_2014/servico-intercomunicacao-2.2.2.wsdl;
  3. Após a execução do passo 2, é necessário que sejam enviadas para o email g-escritorio.digital@cnj.jus.br as seguintes informações:
    a)    Link para acesso ao WSDL do MNI em homologação:
    b)    Nome da Unidade Judiciária:
    c)    Código da J e TR da Unidade Judiciária, conforme Resolução CNJ nº 65/2008:
    d)    Nome do responsável técnico pelo MNI na Unidade Judiciária:
    e)    Email do responsável técnico:
    f)    Telefone do responsável técnico:
    g)    URL MNI de Produção:
    h)    Versão MNI de Produção:
    i)    Usuário e senha de homologação:
    OBS: As informações de usuário e senha de homologação são importantes, pois serão informados no campo idConsultante e senhaConsultante do MNI nos testes que a equipe técnica do CNJ irá efetuar.
  4. É necessário ainda que seja liberado acesso externo para essa instância do MNI em homologação, pois esse caminho será utilizado para efetuar os testes e procedimentos de integração. A equipe de Segurança de TI (ou Redes de Computadores) do Tribunal pode auxiliá-los a respeito;
  5. É importante que as operações MNI implementadas retornem dados exemplos, que podem ser dados arbitrados, ou seja, não é necessário que sejam dados de processos reais. Por exemplo, é necessário que a operação consultarProcesso retorne com sucesso dados de processos informados. Isso também é necessário para os testes de integração;
  6. Quando os passos anteriores, de 1 a 5, tiverem sido completados, o Tribunal receberá usuário e senha de homologação para o sistema Escritório Digital do CNJ. Até essa etapa, nada ainda estará disponível para acesso público;
  7. Sendo aprovada a homologação por parte do Tribunal, e havendo autorização por sua parte, o acesso ao Tribunal por meio do Escritório Digital será finalmente disponibilizado em ambiente público.

Quaisquer dúvidas dos Tribunais sobre a integração com o Escritório Digital podem ser enviadas para o email: g-escritorio.digital@cnj.jus.br