Implantação do PJe em Mato Grosso conta com 11 projetos já iniciados

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O Comitê de Implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) realizou reunião na tarde de quarta-feira (20/1) com as coordenadorias envolvidas no projeto para controle da matriz de responsabilidades. A implantação do PJe foi dividida em 11 projetos, todos já iniciados. No encontro, os responsáveis mostraram objetivos, riscos e cronograma de execução.

O PJe ganha corpo a cada dia, não só nas novas unidades judiciárias, mas também dentro das áreas administrativas do tribunal. Para tanto, o projeto conta com o apoio da Consultoria Falconi, contratada para o aperfeiçoamento do plano de expansão do PJe e para o redesenho dos principais processos de trabalho da organização, o que permitirá a modernização da arquitetura organizacional da corte.

“Nós identificamos que o projeto PJe estava sobremaneira centralizado na equipe de tecnologia. Com o apoio da consultoria, verificamos a necessidade de compartilhar a responsabilidade por esse projeto e, com isso, conseguimos envolver todas as coordenadorias. O PJe não é um projeto da equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação. É um projeto do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso e hoje ele tem esse tratamento dentro da nossa instituição”, explica o coordenador do Comitê Gestor do PJe em Mato Grosso, juiz João Thiago Guerra.

Descentralização – Segundo o magistrado, isso acontece graças ao modelo de governança que está sendo implementado no TJMT. O modelo parte da premissa de descentralização do processo de análise da informação, do processo de formação de conhecimento e de tomada de decisão. A descentralização permite o envolvimento de um número maior de pessoas, que atuam sob uma matriz de responsabilidades bem definida.

O magistrado ressalta a importância da governança para o Judiciário. “É o futuro da nossa organização, pois a governança cria uma memória institucional, cria processos de decisão mais responsáveis, mais éticos, mais maduros, e que se tornam permanentes dentro da instituição”, destacou. Para ele, as pessoas entenderam a importância do PJe, bem como o potencial transformador da ferramenta, e estão empenhadas em cumprir as responsabilidades. “Surgiram discussões importantes, justamente porque temos várias pessoas pensando uma única coisa, pensando o melhor para o Poder Judiciário por meio da governança”, reforçou.

Em 2016, o tribunal traçou plano arrojado de implantação do PJe. “Embora agressivo, em termos numéricos, é um plano consistente, compatível com a infraestrutura das comarcas e com nossa capacidade de realização. É um plano que vai chegar a muitos lugares, mas de forma consistente. Toda essa reunião vem validando e reforçando a viabilidade do plano de expansão”, explicou o juiz João Thiago Guerra. “Queremos voltar a ser vanguarda no cenário jurídico nacional, em termos de inovação”, disse.

Fonte: TJMT