Iatista Lars Grael considera campanha pela Meta 2 transformação da Justiça

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Em visita à sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, nesta quinta-feira (27/08), o iatista e medalhista olímpico Lars Grael  conheceu o planejamento estratégico para o Judiciário em palestra ministrada pelo  secretário-geral do CNJ, juiz Rubens Curado,  e pela  juíza auxiliar da corregedoria, Salise Sanchotene, que incluiu explicações sobre as metas de nivelamento traçadas para os tribunais, sobretudo a Meta 2, que tem a proposta de julgar este ano todos os processos ajuizados até dezembro de 2005. Lars Grael, que assistiu à palestra ao lado do corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, considerou  a campanha pela Meta 2 um  ” acerto do Conselho “. Ele fez um comparativo entre o trabalho que está sendo realizado por magistrados e servidores do Judiciário com o dos atletas, que trabalham sempre com metas. 

 Segundo destacou o atleta, a campanha é uma forma de mudar a cultura sobre o Judiciário no Brasil e “um chamamento aos brios, ao orgulho de se trabalhar, no país, no Poder Judiciário, buscando metas em favor da Justiça e da sociedade para que a gente mude esse conceito antigo de que a Justiça tarda mas não falha. Eu acho que deve tardar o suficiente para um processo obter Justiça”, afirmou. O iatista afirmou, ainda, que os resultados já obtidos em 2009, no tocante ao julgamento dos processos ajuizados em 2005, são uma prova do bom êxito da campanha, sobretudo a partir do mês de maio quando se percebe uma mudança comportamental no julgamento dos processos da Meta 2 em todo o país.

 “A comparação desse trabalho com o esporte, buscando resultados, é muito interessante e, como atleta olímpico que fui e que sou, fico feliz em ver”, salientou Grael, para quem a campanha pela Meta 2 representa uma transformação de toda a Justiça brasileira. “O servidor da Justiça, o juiz, o desembargador, devem entender o papel que cada um deles tem no sentido de mudar a realidade, para atingir esse resultado e criar um conceito favorável do Judiciário”, ressaltou.  

 HC/ SR

Agência CNJ de Notícias