Em sua primeira edição, o Prêmio Inovação do Poder Judiciário recebeu 285 inscrições de projetos desenvolvidos por tribunais de todos os ramos de Justiça. Projetos de temas diversos, mas principalmente voltados às áreas de automação de rotinas, inteligência artificial, integração com o ChatGPT e linguagem simples, disputam a premiação.
“O grande número de iniciativas inscritas demonstra o alto nível de maturidade da inovação dos tribunais brasileiros. Essa tendência à inovação foi construída ao longo dos anos e reforça a importância nacional da Política de Gestão da Inovação no âmbito do Poder Judiciário, instituída pela Resolução CNJ n. 395/2021”, afirmou a conselheira Daniela Madeira, que coordena o Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Liods) e o Comitê do Prêmio Inovação do Judiciário.
De acordo com o regulamento da premiação, que teve as inscrições encerradas na última sexta-feira (26/7), serão consideradas ações inovadoras as iniciativas que implementam ideias criativas na prestação dos serviços à população. Para concorrer, as equipes necessariamente devem ser compostas por magistrado ou servidor, mas podem incluir também estagiários, juízes leigos, conciliadores, mediadores ou jovens aprendizes.
O prêmio conta com três categorias: Gestão Judicial Inovadora, Tecnologia Judicial Inovadora e Serviços Judiciários Inovadores. Dentro de cada uma das categorias, as iniciativas foram classificadas como Ideias Inovadoras ou Inovações com Resultados Comprovados.
IV Festlabs
A lista dos finalistas será publicada na plataforma da Rede de Inovação do Poder Judiciário (Renovajud). O anúncio dos vencedores e o reconhecimento às iniciativas inovadoras serão realizados durante o IV Festival de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário (Festlabs), encontro anual dos laboratórios de inovação que este ano acontecerá de 11 a 13 de setembro. O evento é uma iniciativa do CNJ com o consórcio formado pelo Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2), Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e Tribunal Regional do Trabalho da 1.ª Região (TRT-1), além do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que sediará o evento.
O Festival tem por objetivo alavancar o espírito inovador no Poder Judiciário, integrando tecnologia, sustentabilidade e inovação em um encontro multidisciplinar que promova experiências transformadoras. No período, também acontecerá oficina específica com o objetivo de discussão de temas relacionados ao foro extrajudicial.
Texto: Mariana Mainenti
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias