O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reuniu em 21/2 a alta administração do órgão e os dirigentes de suas principais unidades para discutir a execução da estratégia do Conselho em 2018 e prospectar projetos e iniciativas para 2019. A realização da Reunião de Análise da Estratégia (RAE) está prevista na Resolução CNJ n. 198/2014, que dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário.
De acordo com a norma, todos os órgãos do Poder Judiciário devem realizar Reuniões de Análise da Estratégia (RAE) pelo menos a cada quatro meses, para avaliação e acompanhamento dos resultados. Nesses encontros, também são apresentadas propostas de ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho institucional.
A primeira reunião de 2019 para análise estratégica do CNJ aconteceu na sede do órgão, em Brasília. Na abertura, o secretário-geral, desembargador Carlos Vieira von Adamek, salientou a importância do encontro para a melhor gestão de recursos financeiros, materiais e humanos disponíveis. “Mesmo vivendo em tempos difíceis de se planejar, visto que as mudanças têm sido constantes, temos a obrigação de gerir com responsabilidade os recursos desse Conselho”, afirmou. Após as apresentações de cada área sobre o desempenho dos indicadores e das metas estratégicas de 2018, houve debate sobre propostas de inovação e melhorias estabelecidas para 2019.
A revisão de fluxos, o estímulo à inovação e o debate sobre a melhor forma de alocação da força de trabalho, sobre o atendimento às demandas e sobre o desenvolvimento de projetos foram aprofundados durante a RAE. “Avalio que a reunião foi bastante produtiva e que os gestores presentes estão engajados com a estratégia do Conselho e creio que será um ano de atingimento das metas com melhorias nos processos internos do Conselho Nacional de Justiça”, disse Fabiana Gomes, diretora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ (DGE/CNJ), que coordenou os trabalhos.
As ações do CNJ estão alinhadas com o Plano Estratégico do Conselho Nacional de Justiça para o período de 2015-2020, que adotou como missão do órgão o desenvolvimento de políticas judiciárias que promovam a efetividade e a unidade do Poder Judiciário, orientadas para os valores de justiça e paz social. A norma, expressa na Portaria CNJ n. 167/2015, também elenca como os valores da instituição: a responsabilidade socioambiental, a integração, a transparência; o comprometimento; a valorização das pessoas; e a coerência.
Os resultados do exercício de 2018 podem ser acessados aqui.
Jônathas Seixas e Raphael Cortonesi
Agência CNJ de Notícias