O Comitê de Implantação do Projeto Gestão de Pessoas por Competências iniciou, na semana passada, um roteiro de visitas às 42 comarcas do Judiciário tocantinense. As primeiras atividades ocorreram na Comarca de Palmas e no Tribunal de Justiça de Tocantins (TJTO). A proposta é reunir magistrados e servidores de cada unidade com o objetivo de fazer a divulgação do projeto, proporcionando mais conhecimento dos objetivos e esclarecimentos de dúvidas. Parte do Programa de Gestão 2013/2015, o projeto se antecipa à meta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Durante o encontro no Fórum de Palmas, o diretor Pedro Nelson de Miranda Coutinho reforçou a importância da iniciativa. “Estamos muito satisfeitos com o avanço do Gestão de Pessoas por Competências. Sabemos que essa ação de divulgação para todos os servidores vai ser muito esclarecedora”, ressaltou. A integrante do comitê Maria Luíza Nascimento ressaltou a construção das trilhas de desenvolvimento após a conclusão da avaliação das competências dos servidores. “A partir desse trabalho, teremos condições de identificar quais são as necessidades de treinamento e capacitação dos servidores e direcionar cursos por meio da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), bem como as potencialidades e talentos de cada um”, observou.
O consultor da empresa contratada pelo TJTO para desenvolver o trabalho, Thiago Evangelista, explicou aos servidores da área judiciária como se dará o processo de avaliação e as etapas a serem seguidas. “A avaliação online deverá estar aberta em outubro e todos os servidores terão a oportunidade de examinar suas próprias competências técnicas e comportamentais, bem como a de seus subordinados. O próprio sistema fará o cruzamento de dados”, disse.
A sensibilização dos participantes terminou com a exibição de um vídeo mostrando bons exemplos de comarcas que já utilizam conceitos do Gestão por Competências e os bons resultados. Alguns servidores falaram sobre as expectativas. “Acredito que o projeto vem só para melhorar, valorizar mais os servidores nas suas competências, nas facilidades que cada um tem nas suas áreas de trabalho. Eu vejo com bons olhos e boas expectativas”, disse escrivã Iracilene Alves Rodrigues de Oliveira.
“É uma necessidade. Os funcionários, muitas vezes, se acomodam e deixam de se atualizar e com esse projeto eu vejo que pode melhorar tanto a parte funcional da instituição como o próprio conhecimento do servidor”, ressaltou Sara Jácome, oficial de Justiça. “Para o judiciário e para o servidor, esse projeto será muito bom, a exemplo do que vimos em Araguaína, onde houve o remanejamento e os servidores estão produzindo mais e mais felizes”, afirmou José Nazareno do Rego Cunha, escrivão judicial.
Fonte: TJTO
