Geração de Valor: participantes do Fórum de Auditoria elegem vencedores

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Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário - Edição 2024 - Fábio de Figueiredo Pimpão, Paulo Cesar Rodrigues, Antônio Claudio Rosa e Tânia Mara Cordeiro - Foto: G. Dettmar/Ag. CNJ
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As boas práticas adotadas pelos órgãos públicos para aperfeiçoar os processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança foram apresentadas durante toda a programação da 3.ª edição do Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário (SIAUD-JUD 2024). Com votação aberta ao público, três iniciativas foram escolhidas para receberem o Prêmio Auditoria de Geração de Valor, que encerrou o evento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre os dias 14 e 16 de agosto. 

Representantes do TRE-RN comemoram o terceiro lugar – Foto: G. Dettmar/Ag. CNJ

Em primeiro lugar, foi escolhida a prática A Automação da Fiscalização dos Atos de Pessoal, do Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região (TRT-15). Já em segundo e terceiro lugar, foram selecionadas as práticas O Uso da Inteligência Artificial para Seleção de Objetos de Auditoria, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO); e O Uso da Inteligência Artificial no Processo de Monitoramento de Recomendações de Auditorias, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), respectivamente.  

Segundo o secretário de Auditoria Interna e juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Paulo César Rodrigues, os vencedores do Prêmio foram decididos de forma coletiva, pelos participantes do Fórum. “Tivemos debates proveitosos, com o compartilhamento de experiências que devem ser replicadas”, afirmou. Além disso, ele ressaltou o uso de ferramentas de Tecnologia da Informação e ações de monitoramento para driblar a escassez de recursos humanos.  

Rodrigues disse ainda que o Judiciário é o lugar de controle interno mais difícil, mas que as auditorias têm realizado trabalho preventivo para sinalizar problemas com antecedência. “É preciso ter esse diálogo como política institucional”, enfatizou.  

Para o presidente do Conselho de Administração do Instituto de Auditores Internos do Brasil (IIA/Brasil) Fábio de Figueiredo Pimpão, as práticas de auditoria interna do Judiciário estão avançadas e podem ser replicadas ao mercado. “Temos uma trajetória complexa, mas a troca de experiência enriquece e podemos crescer juntos”. O evento foi transmitido pelo canal do CNJ no  YouTube 

Já a chefe da seção da Gestão da Integridade, Compliance e Governança do Tribunal Regional Federal de Minas Gerais (TRF-6), Tânia Mara Cordeiro, e o presidente do Conselho dos Dirigentes de Órgãos de Controle Interno da União (Dicon), Antônio Cláudio dos Santos Rosa, ressaltaram o alto nível dos trabalhos apresentados pelos tribunais. Essa foi a primeira edição do Prêmio, que recebeu 42 inscrições de iniciativas de auditoria interna. As práticas apresentadas no evento também podem ser cadastradas no Portal de Boas Práticas do CNJ 

Premiação 

O Prêmio Auditoria de Geração de Valor foi regulamentado pela Portaria CNJ 153/2024. O objetivo era selecionar ações ou projetos propostos por magistrados e magistradas, servidores e servidoras do Poder Judiciário sobre inovação ou geração de valor em auditoria interna. As iniciativas poderiam ser inscritas se trabalhassem a eficiência e desburocratização dos processos e serviços atuais; a experiência do usuário; o diálogo com usuário interno; a capacitação em auditoria; e a geração de valor para a instituição. As boas práticas publicadas no eixo “Auditoria” do Portal CNJ de Boas práticas foram inscritas automaticamente. 

Texto: Lenir Camimura
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias 

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