“O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cobrará a realização bastante célere do júri para que apure todos os fatores que influenciaram esse flagelo que ocorreu na política brasileira, que foi o assassinato brutal de Marielle Franco”, destacou nesta terça-feira (23/3) o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, durante reunião do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário.
O compromisso foi assumido por Fux após apresentação da viúva Monica Benício sobre a situação em que se encontra o caso da vereadora assassinada há três anos, Marielle Franco. Monica, que atualmente é vereadora pelo Rio de Janeiro (RJ), reafirmou a importância de que ocorram os julgamentos dos acusados pela execução do assassinato, Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. Eles recorreram, mas o juiz responsável pelo processo no Rio de Janeiro manteve a decisão.
Ela destacou que a maior preocupação que o caso traz é que existe – ainda hoje – um grupo no país que utiliza da violência e do assassinato como uma estratégia política. “O mundo exige resposta e o Estado brasileiro tem o compromisso de apresenta-la”.
Agência CNJ de Notícias
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