Fóruns paulistanos ganham árvores nativas com o Projeto Cultivar

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No aniversário de 461 anos da cidade de São Paulo, no dia 25 de janeiro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) lançou o Projeto CultivAR. Em todas as solenidades do Judiciário realizadas nas comarcas do estado, o presidente da instituição, desembargador José Renato Nalini, aproveitará a oportunidade para plantar uma árvore nativa no fórum local.

O objetivo do TJSP é oferecer sua contribuição para melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas e estimular o reflorestamento. “Neste aniversário da capital paulista, é dia de pedir que São Paulo tenha mais chuva. Mas só pedir não adianta. É preciso arregaçar as mangas. Recuperar matas ciliares, desenterrar córregos sepultados, plantar mais árvores”, afirmou o presidente.

Para iniciar o projeto, autoridades civis e militares apoiaram a iniciativa e ajudaram o presidente a plantar um arbusto de pau-brasil em frente ao Palácio da Justiça, sede do TJSP, na esquina da Onze de Agosto, centro histórico de São Paulo. A árvore que deu origem ao nome do País só ocorre na Mata Atlântica.

Estavam presentes o vice-governador de São Paulo, Márcio França; o comandante militar do Sudeste, general de exército João Camilo Pires de Campos; o comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Wilson Pereira de Lima Filho; o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer; e o juiz assessor da Presidência do TJSP Ricardo Felício Scaff.

“O tribunal vê, principalmente nos processos da Câmara Reservada ao Meio Ambiente, uma progressiva destruição da cobertura vegetal. Uma visão de progresso, talvez equivocada ou reducionista, fez com que sepultássemos nossos rios e acabássemos com nossas florestas. Hoje, São Paulo é uma imensa massa cinza. Falta muito verde. Como estamos passando por uma crise hídrica extremamente grave, queríamos incentivar todas as pessoas a replantarem, reporem as matas ciliares, colocarem São Paulo em uma média racional de verde por habitante e, com isso, tentar devolver à natureza o que subtraímos dela. É esse o simbolismo”, ressaltou o presidente.

Fonte: TJSP