Filhos são os maiores agressores de idosos, diz Mapa da Violência

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Aproximadamente, 60% dos agressores de pessoas idosas são os próprios filhos. A informação está no Mapa da Violência Contra a Pessoa Idosa no Distrito Federal, elaborado pela Central Judicial do Idoso com dados do ano de 2013. O Mapa foi lançado na quinta-feira (20/11), durante o seminário Políticas Públicas de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa.

O relatório mostra um crescimento significativo nos casos registrados de violência contra idosos entre os anos de 2012 e 2013, o que se deve tanto ao aumento no número de casos ocorridos quanto ao incremento na quantidade de denúncias. As mulheres foram as maiores vítimas da violência (64%) e a faixa etária mais atingida, de ambos os sexos, foi aquela entre 60 e 69 anos, respondendo por 38% dos casos.

Durante o seminário, a Central Judicial do Idoso (CJI) apresentou moção em prol da criação de uma delegacia do idoso no DF. A CJI é um serviço interdisciplinar destinado à pessoa idosa do DF que tenha seus direitos ameaçados ou violados e que necessite de orientação e atendimento na esfera da Justiça. Seus objetivos principais são garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a comunidade do DF de informações, promover a articulação com instituições para atendimento das demandas existentes e assessorar autoridades competentes.

Pioneira no Judiciário nacional, a CJI é fruto de um convênio entre o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o Ministério Público do DF e a Defensoria Pública do DF. No âmbito do TJDFT, a Central faz parte do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupecon), que integra a 2ª Vice-Presidência, comandada pelo desembargador Waldir Leôncio Júnior. A CJI é coordenada pelas juízas Gabriela Jardon e Monize Marques, do TJDFT, pela promotora Sandra Julião e pela defensora Elisângela Miranda.

Fonte: TJDFT