Experiência de conciliação é sucesso na 15ª Vara do Trabalho (DF)

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O projeto piloto instalado na 15ª Vara do Trabalho de Brasília com o objetivo de buscar a conciliação em todas as audiências inaugurais comemora o sucesso de seu primeiro mês de funcionamento. Conduzida pela juíza Rosarita Caron, a experiência tem demonstrado que, ao se privilegiar a tentativa de acordo durante a audiência, é possível solucionar a ação trabalhista de forma rápida e amigável. Dos 46 processos nos quais foi possível a tentativa de acordo, 30 foram conciliados: um percentual de 65,21%. A ação é integrante do projeto "Conciliar é 10", instituído pela Comissão Permanente de Incentivo à Conciliação do TRT-10ª Região. A estratégia faz parte do Movimento pela Conciliação, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O projeto piloto instalado na 15ª Vara do Trabalho de Brasília com o objetivo de buscar a conciliação em todas as audiências inaugurais comemora o sucesso de seu primeiro mês de funcionamento. Conduzida pela juíza Rosarita Caron, a experiência tem demonstrado que, ao se privilegiar a tentativa de acordo durante a audiência, é possível solucionar a ação trabalhista de forma rápida e amigável. Dos 46 processos nos quais foi possível a tentativa de acordo, 30 foram conciliados: um percentual de 65,21%. A ação é integrante do projeto "Conciliar é 10", instituído pela Comissão Permanente de Incentivo à Conciliação do TRT-10ª Região. A estratégia faz parte do Movimento pela Conciliação, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A juíza Rosarita Caron explica que algumas mudanças na condução das audiências são necessárias para a tentativa de acordo ser bem sucedida. Entre elas, a duração das audiências, marcadas com intervalos de 15 minutos (quando em geral são concedidos 5 minutos), e o empenho do juiz na busca do acordo. O ambiente descontraído também auxilia para que partes e advogados sintam-se à vontade para discutir a melhor solução para o processo. "Notamos que o cafezinho e biscoitos oferecidos quebram um pouco a animosidade entre as partes", diz a juíza Rosarita Caron.

Segundo ela, o intervalo de 15 minutos entre as audiências também tem influência positiva e dificilmente a pauta sofre atrasos. "O tempo, aliado ao fato de que o juiz conciliador não sentencia, é muito positivo, uma vez que não existe a preocupação com prazos de julgamento. Isso propicia o melhor aproveitamento do tempo das audiências e da preparação antecipada para estas", explica.

(Assessoria de Comunicação do TRT 10ª Região)