A Escola Judicial do Amapá (Ejap) e o Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (Nupejure) do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) iniciaram, nesta segunda-feira (17/2), o curso de Formação de Facilitador em Justiça Restaurativa para profissionais da Rede de Atendimento à Mulher. A capacitação segue até o dia 21 de fevereiro e atende a uma demanda da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário.
O curso é ministrado pelas servidoras do Nupejure, Angela Martins e Neide Santos, que compartilham conhecimentos e experiências com os participantes. A iniciativa busca aprimorar o atendimento às vítimas de violência doméstica e promover a Justiça Restaurativa como uma abordagem eficaz para a resolução de conflitos.
A servidora Angela Martins destaca a importância do curso como parte de uma série de iniciativas voltadas para a Rede de Atendimento à Mulher, que lida com casos de violência doméstica. Ela explica que os participantes já tiveram contato com um curso introdutório de Justiça Restaurativa e agora se aprofundam na formação de facilitador, com uma carga horária de 40 horas.
“É uma capacitação que vai ajudar essas pessoas da Rede a atenderem melhor a mulher em situação de violência doméstica e todas as pessoas que estão envolvidas nas situações. Eles vão poder fazer círculos com a família, só com as mulheres ou com a comunidade”, ressaltou Angela Martins.
De acordo com Neide Santos, a proposta é fazer com que os participantes repensem suas atuações profissionais e complementem seus conhecimentos com os valores e princípios da Justiça Restaurativa.
“Nós observamos que o público dessa turma é diferenciado. Eles lidam com conflitos oriundos do ambiente doméstico. Então, há um vínculo e relações, e nós pensamos em temas que viessem complementar a troca de lentes desses profissionais ao atenderem as demandas da violência doméstica”, explicou Neide Santos.