O combate ao trabalho escravo deve ser situado no quadro mais amplo de políticas públicas de Justiça, essenciais ao Estado Democrático de Direito: promoção dos direitos humanos, oferta de segurança pública e combate à criminalidade, por meio de ferramentas controladas e calibradas pelo Judiciário. Mesmo tendo sido tornado oficialmente ilegal no país há mais de 130 anos, a degradante prática ainda persiste. O Observatório Digital de Trabalho Escravo aponta que, no Brasil, foram resgatados mais de 45 mil trabalhadores e trabalhadoras em situação de trabalho escravo entre 2003 e 2018.
Para entender a dimensão do problema e conhecer o que tem sido feito para enfrentá-lo – e o que ainda precisa ser feito -, a revista eletrônica Link CNJ desta quinta-feira (22/7), às 21h, recebe a procuradora do Trabalho Débora Tito, o advogado, professor e pesquisador Bruno Yudi Soares Koga e o professor aposentado da Universidade de São Paulo (Usp), José de Souza Martins.
No quadro Uma História, a juíza Samantha Mello, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), conta sobre um julgamento que marcou o início da carreira dela. O processo envolvia um trabalhador em situação análoga à de escravidão. A vítima era submetida a condições extremamente degradantes e tudo foi documentado por fotos, que a juíza destaca como chocantes. E ainda tem o giro com as notícias mais importantes que estão rolando nos tribunais e nas redes sociais.
O Link CNJ é exibido toda quinta-feira, às 21h, pela TV Justiça, com reprises nas sextas (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30).
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Ficha Técnica
Link CNJ na TV Justiça Direção: Betânia Victor Veiga Equipe CNJ: Produção: Lívia Faria |
Agência CNJ de Notícias
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