Após três dias de palestras, debates e oficinas, o Encontro de Justiça Restaurativa e ODS chegou ao fim na sexta-feira (5/7), no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). O evento celebrou os 10 anos da Justiça Restaurativa no Judiciário paranaense.
“Houve um envolvimento de todos para que tivéssemos esse evento magnífico e que ele tocasse o coração das pessoas para que elas se permitissem conhecer uma nova realidade, um jeito estruturado e muito afetuoso de resolver determinadas situações da vida das pessoas. Tenho a convicção de que foram atendidos esses objetivos”, declarou o presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen.
Ao longo da programação, palestrantes nacionais e internacionais trouxeram a perspectiva da Justiça Restaurativa e sua conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Foram abordados os objetivos 3,4,5,10,11,16 e 17, que dizem respeito à saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, redução de desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, paz, justiça e instituições eficazes, parcerias e meios de implementação.
O evento também foi marcado por apresentações e dinâmicas que trouxeram cores, música, cultura e movimento para o Tribunal Pleno, promovendo reflexões sobre o tema. “Há dez anos, um evento desse era impensável dentro do Pleno de um Tribunal de Justiça. Gostaria de resumir o que senti nesses três dias, é uma sensação de beleza enorme, muitas coisas boas acontecendo por aqui. Termino agradecendo a vocês por tudo o que pude vivenciar durante esses dias”, destacou o conselheiro coordenador do Comitê de Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargador Alexandre Teixeira Cunha.
A Comissão de Justiça Restaurativa do TJPR foi criada em 2014 e, desde então, realiza iniciativas promovendo a prática restaurativa em todo o estado. Os 10 anos de aprendizados, desafios e conquistas foram celebrados durante o encontro.
Durante a solenidade de encerramento, o 2º vice-presidente do TJPR, desembargador Fernando Prazeres, agradeceu a participação de todos os congressistas, palestrantes e equipe organizadora, e ressaltou o trabalho contínuo para os próximos anos. “A 2ª Vice-Presidência está à disposição para a construção e para continuarmos divulgando essa prática tão adequada para a solução de conflitos, que é a Justiça Restaurativa”, afirmou.
A mesa de honra da solenidade de encerramento foi composta pelas seguintes autoridades: presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen; 2º vice-presidente do TJPR, desembargador Fernando Prazeres; coordenador do Comitê de Justiça Restaurativa do CNJ, desembargador Alexandre Teixeira Cunha; diretor-geral da Ejud-PR, desembargador Ramon de Medeiros Nogueira; e a coordenadora científica do evento, a juíza Jurema Carolina da Silveira Gomes.