Em debate, o futuro do processo virtual

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A presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, e o advogado-geral da União, ministro José Antonio Dias Toffoli, abriram nesta quarta-feira (05/12), o "Seminário Brasileiro sobre Processo Eletrônico: O Futuro do Processo Judicial", promovido pelo CNJ em parceria com a Advocacia Geral da União (AGU).  

A presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, e o advogado-geral da União, ministro José Antonio Dias Toffoli, abriram nesta quarta-feira (05/12), o "Seminário Brasileiro sobre Processo Eletrônico: O Futuro do Processo Judicial", promovido pelo CNJ em parceria com a Advocacia Geral da União (AGU). Ellen Gracie e Toffoli destacaram a importância do Seminário para que os atores do direito contem com um sistema único ou padrão que permita o diálogo eletrônico entre as instituições. "Nós realmente devemos falar a mesma língua, primeiro por conta da operacionalização das transações. Depois, para que possamos poupar recursos" disse a ministra Ellen Gracie.

Na palestra inaugural, o ministro Toffoli falou sobre a necessidade que o Estado brasileiro enfrentará quando houver decisões rápidas em casos de massa, como por exemplo as que envolvem o INSS. Defendeu que a Advocacia-Geral da União deve ter uma postura mais voltada ao cidadão, evitando entrar na Justiça ou recorrer naqueles casos já pacificados pelos Tribunais Superiores. "A AGU não deve ter aquela postura antiga de defender o Estado a qualquer custo, protelando as ações ao máximo, e sim uma nova atitude que vise a população, desonerando o Judiciário", defendeu Toffoli.

O Seminário vai até sexta-feira, num amplo debate sobre processo eletrônico com mais de dez instituições. Entre elas, os principais atores do direito, como Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública, CNJ e AGU. De acordo com o coordenador da Escola da AGU, Mauro Luciano Hauschild, entre os objetivos está avaliar o primeiro ano da Lei 11.419/06, que estabelece o uso do processo eletrônico, e envolver as instituições na regulamentação da lei. O evento está previsto para terminar às 11h desta sexta-feira (07/12).

Na manhã desta quinta-feira (06/11), as atividades têm lugar na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (SAS, quadra 1, bloco D, Praça dos Tribunais Superiores). Na tarde desta quinta e na manhã de sexta-feira, até o encerramento, se realiza na sede do Supremo Tribunal Federal, na sala de sessões da 2ª Turma (4º andar do Anexo II, bloco B).

Confira abaixo a programação do Seminário para estes dois dias:

06/12/2007 – quinta-feira

 

MANHÃ:

TRT 10ª – SAS, Quadra 01, Bloco D, Praça dos Tribunais Superiores

09 h : Processo Eletrônico como instrumento de democratização do acesso à justiça e concretizador de outras garantias constitucionais

 Rogério Favretto – secretário de Reforma do Judiciário

Teori Albino Zavascki – ministro do Superior Tribunal de Justiça

Jefferson Carús Guedes – diretor da Escola da AGU

 

09h45: A visão da OAB, CEF e do Ministério Público acerca do processo eletrônico

Antonio Carlos Ferreira- diretor Jurídico da CEF

Alexandre Ateniense – Conselho Federal da OAB

Antônio Carlos Bigonha – procurador da República e Presidente da ANPR

 

10h30: intervalo

 

10h45: Iniciativas de Sucesso do Poder Judiciário e da AGU face aos sistemas de Processo Eletrônico

Sérgio Renato Tejada Garcia – secretário-geral do Conselho nacional de Justiça

Miguel Ângelo Sedrez Júnior – coordenador-geral da PGF e instalador da Procuradoria Virtual em Santa Catarina

Marcelo Mesquita – juiz de Direito no Estado do Piauí

Sulamita Mesquita – juíza de Direito no Estado do Rio Grande do Norte

 

12h: intervalo

 

TARDE:

4º andar do Anexo II-B do Supremo Tribunal Federal –

Sala de Sessões da 2ª Turma

14h : A proposta de regulamentação da Lei 11.419/2006

Guilherme Benages Alcântara – advogado da União e assessor especial do ministro da AGU para área de Tecnologia

Nélida Maria de Brito Araújo – procuradora da Fazenda Nacional

Walter Nunes – juiz federal e presidente da AJUFE

Alexandre de Azevedo – juiz auxiliar da Presidência do CNJ

 

15h15: Unificação dos Sistemas de Processo Eletrônico: Uma perspectiva possível?

Cesar Asfor Rocha – ministro do CNJ e corregedor do Conselho Nacional de Justiça

Ophir Cavalcante Júnior – presidente da Comissão de Informática da OAB

Benedito Gonçalves – coordenador dos Juizados Especiais Federais no TRF2

Marcelo de Siqueira Freitas – subprocurador-geral federal

 

16h15: intervalo

16h30h : A avaliação da Lei 11.419/2006 após um ano de sua Vigência

Aldemario Araujo Castro – corregedor-geral da Advocacia-Geral da União

Petrônio Calmon Filho – secretário geral do IBDP

Marcelo Navarro Ribeiro Dantas– coordenador dos Juizados Especiais Federais do TRF5

17h30: Processo Eletrônico Administrativo: Perspectivas

 Maria de Paula Dallari Bucci – consultora jurídica do Ministério da educação (MEC)

 Mauro Luciano Hauschid – coordenador-Geral da Escola da AGU

 

18h30: encerramento

 

07/12/2007 – sexta-feira

4º andar do Anexo II-B do Supremo Tribunal Federal –

Sala de Sessões da 2ª Turma

09h: A Experiência do Diário de Justiça Eletrônico

Silvia Maria Gonçalves Goraieb – presidente do TRF4

Luiz Henrique Martins dos Anjos – procurador Geral da União

 

09h45: Segurança da Informação no Processo Eletrônico

Manuel de Medeiros Dantas – coordenador-geral da Gerência Executiva do SICAU

Pedro Vieira – diretor de Modernização do Judiciário no CNJ

Victor Murad – Diretor de Tecnologia de Informação

Tatiana Malta Viena – assessora jurídica do Departamento de Segurança da Informação – Segurança Institucional da Presidência da República

Renato Martini – diretor-presidente do instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI da Casa Civil da Presidência da República

 

10h45: intervalo

11h: solenidade de encerramento