Ellen Gracie: objetivo do Movimento pela Conciliação é a paz social

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"A melhor justiça é aquela que se faz espontaneamente, onde cada um conhece e respeita o direito do próximo". A avaliação é da presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, e foi feita na abertura do Seminário sobre Conciliação na Justiça Brasileira, na manhã desta quarta-feira (18/10). A ministra disse ainda que o objetivo do Movimento pela Conciliação é o restabelecimento da paz social, pela diminuição da conflituosidade.

Também participaram da abertura do evento – que reúne juízes federais, estaduais e do trabalho – o presidente do STJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Raphael de Barros Monteiro, e o coordenador-geral da Justiça Federal e diretor do Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, ministro Fernando Gonçalves. Na oportunidade, Barros Monteiro assinou resolução do Conselho de Justiça Federal regulamentando a atividade de conciliador nos juizados federais. E anunciou que o STJ deve expedir, em breve, resolução implementando a conciliação naquele tribunal. A ministra do STJ Nancy Andrighi fez a palestra inaugural do seminário, quando classificou o Movimento pela Conciliação como um "ato de bravura" .

O evento, que se realiza na sede do STJ, em Brasília, reúne até quinta-feira (19/10) especialistas em conciliação no Judiciário. Durante estes dois dias, eles discutirão estratégias para a ampliação do Movimento, chamando a atenção dos operadores do direito para esta nova cultura, que tem facilitado a solução de conflitos em diversos países e mesmo no Brasil. Além de magistrados, o seminário reúne advogados e demais envolvidos nos esforços de conciliação no judiciário, como psicólogos e outros profissionais.

O Seminário conta com o apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).