Com a finalidade de enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação à imagem e credibilidade da Justiça Eleitoral, à realização das eleições e aos envolvidos, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) instituiu, no final de setembro, o Programa de Enfrentamento à Desinformação nas Eleições. Também foi criado o Núcleo de Enfrentamento à Desinformação, composto por integrantes da Justiça Eleitoral e de órgãos externos, como Polícias Federal, Civil e Militar, Procuradoria Regional Eleitoral, Ordem dos Advogados do Brasil e Sindicato dos Jornalistas.
“Nas últimas eleições a Justiça Eleitoral sofreu impactos negativos com a disseminação de notícias falsas e de opiniões desfavoráveis pela internet, especialmente em razão do contexto de dúvidas em relação à segurança e confiabilidade do voto eletrônico. Atualmente, vivemos um contexto de muita desinformação e, sobretudo, de desconfiança em relação às instituições públicas e é por isso que precisamos nos unir a instituições para o enfrentamento desses efeitos negativos”, explica o presidente do TRE-AL, desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo.
O crescente uso da internet e das redes sociais como plataformas para apresentação do debate político e de propagandas positivas e negativas, mediante a propagação de notícias para influenciar a consciência coletiva a respeito de matérias de grande relevância, também foi um fator que determinou a instituição do Programa de Enfrentamento à Desinformação nas Eleições.
O Programa será desenvolvido e executado em atenção aos seguintes eixos temáticos: organização interna (integração e coordenação dentro da estrutura organizacional da Justiça Eleitoral), contenção à desinformação, identificação e checagem da desinformação, aperfeiçoamento de recursos tecnológicos e a atuação do Núcleo de Enfrentamento à Desinformação.
Fonte: TRE-AL