Mais de cinqüenta por cento de acordos realizados. Esse foi o saldo que ficou do Dia Nacional da Conciliação, realizado na última sexta-feira no Rio Grande do Norte. Com a campanha, o Judiciário Potiguar conseguiu realizar cerca de 1.200 audiências, das 1800 que estavam previstas, em decorrência da ausência das partes. No âmbito do Estado, além da maioria das comarcas do interior, a campanha mobilizou todas as Varas Cíveis, de Família, os Juizados Especiais instalados no Juizado Central e nas Centrais do Cidadão e Universidades da Comarca de Natal.
Mais de cinqüenta por cento de acordos realizados. Esse foi o saldo que ficou do Dia Nacional da Conciliação, realizado na última sexta-feira no Rio Grande do Norte. Com a campanha, o Judiciário Potiguar conseguiu realizar cerca de 1.200 audiências, das 1800 que estavam previstas, em decorrência da ausência das partes. No âmbito do Estado, além da maioria das comarcas do interior, a campanha mobilizou todas as Varas Cíveis, de Família, os Juizados Especiais instalados no Juizado Central e nas Centrais do Cidadão e Universidades da Comarca de Natal.
Para a juíza Maria da Soledade de Araújo Fernandes, coordenadora da campanha no estado, o Movimento pela Conciliação foi importante para despertar na sociedade o interesse pelos acordos provenientes da conciliação. A coordenadora da campanha destacou a participação da população que atendeu o apelo do Movimento pela Conciliação, comparecendo em grande número as audiências aprazadas para este dia. Também foi maciça a presença dos advogados acompanhando as partes e em concordância com os acordos firmados através da conciliação. A juíza destacou também que os servidores do Fórum ficaram trabalhando até a última audiência aprazada.
Na Justiça Comum da Comarca da Capital, funcionaram em regime de mutirão dezessete varas cíveis e as oito varas de família, sendo que cada uma delas realizou de 30 a 40 audiências, sendo atendidas 870 pessoas. Foram realizadas 386 audiências com 50% de acordos. Nos juizados Especiais, houve 564 audiências com mais da metade resultando em acordos entre as partes. Em todas as unidades dos Juizados Especias, foram atendidas 1.592 pessoas.
A juíza Ana Cláudia Florêncio Waick, coordenadora dos Juizados Especiais em Natal, afirma que o objetivo da campanha foi alcançado, qual seja, a conscientização. Alcançar um número máximo de conciliações não é a expectativa de Ana Cláudia, mas o que ela traçou como primordial é que seja plantada a semente do acordo para solucionar o litígio entre as partes envolvidas. Assim, "vai se chegar ao êxito". "A conciliação é apenas uma conseqüência, nesse processo, a parte é que vai dar a solução. E isso é que é interessante, o juiz passa a ser mediador", enfatiza.
A maioria dos processos que resultaram em acordos foi de ações envolvendo, principalmente, empresas de telefonia, que tinham grande demanda, além de bancos, planos de saúde, empresas privadas e administração de condomínios. (Assessoria de Comunicação do TJRN).
