Vinte presidiárias do Centro de Reeducação e Inclusão Social de Mulheres Apenadas do Maranhão (Crisma) participam de um curso de corte e costura com o patrocínio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). O Maranhão é o primeiro estado a dar início aos cursos do programa “Começar de Novo”, que tem como proposta integrar ações de vários órgãos e proporcionar um sistema carcerário mais humanizado no país.

O objetivo é capacitar ex-detentas e facilitar sua reinserção no mercado de trabalho, após o cumprimento de penas. Além disso, busca conscientizar a população e estimular empresas da iniciativa privada e órgãos públicos a vencer o preconceito e oferecer a elas oportunidades de emprego e renda.

No Crisma, as aulas são ministradas pela instrutora Janice Maciel, do Serviço Nacional da Indústria (Senai), órgão que participa do termo de cooperação ao lado da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ela informa que as alunas têm se dedicado às aulas e superado as expectativas iniciais. O curso de corte e costura terá duração de 20 dias. As próprias detentas tomam a iniciativa de procurar o centro.

A motivação maior das presidiárias é a oportunidade de poder exercer uma atividade profissional no futuro. “Elas precisam de uma nova chance na sociedade, e essa oportunidade aparecerá mais fácil se possuírem uma qualificação”, diz Josiane Furtado, diretora do Crisma.Além dos cursos freqüentes, o centro de reabilitação oferece assistência social, jurídica e Psicológica às apenadas.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação TJMA