Debates sobre ética e liberdade de imprensa encerram Seminário Judiciário e Imprensa no ES

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Quarta, 26 de Novembro de 2008.

O úlltimo dia do  Seminário Judiciário e Imprensa, no Tribunal de Justiça do Espírito Santo   nesta terça-feira (25/11) foi marcado por  debates entre a imprensa e o Judiciário capixaba. Nas discussões, dezenas de jornalistas, estudantes de comunicação, juízes e desembargadores chegaram à conclusão de que o diálogo ainda é a mais importante ferramenta para a manutenção da democracia.

A conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Andréa Pachá, falou sobre “A institucionalização da comunicação no Judiciário”. Já o desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Samuel Meira Brasil Jr, falou  sobre o tema “Liberdade de Imprensa e Danos Morais”. Ele ressaltou que “é através do debate e da notícia correta, livre de informações incompletas que vamos conseguir construir uma sociedade mais consciente”.

Logo após, a jornalista Susana Loureiro, do jornal A Tribuna, de Vitória (ES) comentou que “é fundamental tratar a notícia como ela realmente é. Não ser sensacionalista e ter comprometimento com a verdade. Para isso, é importante que a Justiça e a imprensa sejam parceiras, caminhem lado a lado”. Já a  jornalista Andreia Lopes, do jornal A Gazeta (ES) lembrou que eventos como o Seminário abrem caminhos para uma relação de confiança e ponderou: “Essa confiança não surge da noite para o dia. Para que ela aconteça é necessário transparência, a palavra de ordem da sociedade moderna”.

Na segunda-feira (24/11),  primeiro dia do evento, as atividades foram voltadas para os juízes. O conselheiro do CNJ Antônio Umberto de Souza Júnior, abordou  a política de comunicação do Conselho e a coordenadora da TV Justiça, Giovana Cunha, falou sobre as formas de os magistrados participarem da programação da TV .

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJES.