A Corregedoria Nacional de Justiça solicitou à Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informações sobre o andamento do processo que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Ambos foram executados em março de 2018, na cidade do Rio de Janeiro. No despacho encaminhado ao tribunal fluminense, é determinado que seja repassado, em um prazo de cinco dias, um prognóstico estimado de quando os réus já denunciados serão julgados.
“Passados cinco anos do crime, os motivos do atentado e eventuais mandantes ainda permanecem indefinidos, tampouco os apontados executores foram julgados pelo Tribunal do Júri”, destaca trecho do documento, assinado pelo corregedor nacional, ministro Luis Felipe Salomão.
O documento frisa a ampla repercussão do caso, inclusive internacional, e a atuação da parlamentar, classificada como “engajada em pautas importantes ao avanço civilizatório de toda nação em desenvolvimento, como a defesa dos direitos de minorias historicamente excluídas e enfrentamento da violência contra mulheres e pessoas de comunidades carentes do estado do Rio de Janeiro”.
Agência CNJ de Notícias